A Defesa Civil de São Paulo reduziu nesta sexta-feira (14) de 23 para 11 o número de imóveis interditados após a explosão ocorrida na noite desta quarta-feira (12) no bairro do Tatuapé, zona leste da capital. Do total, dez residências permanecem totalmente interditadas e uma parcialmente.
Na manhã de ontem, eram 12 imóveis totalmente interditados e 11 parcialmente. Após nova vistoria, a Defesa Civil registrou a diminuição. Entre as famílias desabrigadas, a maioria foi acolhida por parentes, e uma foi encaminhada para atendimento pela Coordenação de Pronto Atendimento Social (CPAS).
A explosão ocorreu em uma casa próxima à Avenida Salim Farah Maluf, altura da Avenida Celso Garcia. O Corpo de Bombeiros confirmou uma morte e dez feridos. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), a residência era utilizada como depósito clandestino de fogos de artifício. A explosão derrubou estruturas metálicas, atingiu imóveis vizinhos e causou danos em veículos estacionados na região.

Vídeo mostra momento de explosão em galpão de fogos de artifício na Zona Leste de SP
Investigação em andamento
O Corpo de Bombeiros acionou o Esquadrão de Bombas do Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE), que localizou um corpo carbonizado entre os escombros. A vítima, um homem, seria o responsável pelo armazenamento ilegal dos artefatos explosivos, segundo a SSP. Imagens de câmeras de monitoramento e vídeos feitos por moradores registraram a coluna de fumaça e os clarões causados pela explosão.
A Polícia Civil de São Paulo instaurou inquérito para apurar as circunstâncias do acidente. O caso foi registrado como explosão, crime ambiental e lesão corporal no 30° DP (Tatuapé). A perícia foi requisitada, e o exame necroscópico será realizado pelo Instituto Médico-Legal.
A SSP ressaltou que o armazenamento ilegal de materiais explosivos representa risco grave à vida e à integridade da população e que todas as medidas estão sendo tomadas para esclarecer o caso e responsabilizar eventuais envolvidos.
“O armazenamento ilegal de materiais explosivos representa grave risco à vida e à integridade da população, e todas as medidas cabíveis estão sendo adotadas para esclarecer os fatos e responsabilizar eventuais envolvidos”, afirmou o órgão.
