Telescópios disfarçados operam em conjunto para capturar erupções em anãs brancas

Telescópios revelam novas complexidades nas explosões de estrelas em erupções recente.

Explosões de nova e suas complexidades

As explosões de nova, fenômenos fascinantes que ocorrem em anãs brancas, foram observadas de forma sem precedentes por astrônomos usando um array de telescópios conhecido como CHARA, situado em Mount Wilson, Califórnia. Estes eventos são caracterizados por erupções termonucleares que acontecem na superfície de estrelas mortas após o acúmulo de matéria de uma estrela companheira, geralmente uma gigante vermelha.

Astrônomos observaram duas erupções recentes, a nova V1674 Herculis e a nova V1405 Cassiopeia, revelando detalhes sobre como o material é ejetado durante essas explosões. A primeira, V1674 Herculis, apresentou uma das erupções mais rápidas documentadas, alcançando magnitude 6 e desvanecendo-se rapidamente.

Detalhes sobre as erupções

O estudo detalhou que, no caso de V1674 Herculis, foram identificados fluxos bipolares de material que se moviam em direções opostas, em vez de uma erupção global uniforme. Em contraste, a nova V1405 Cassiopeiae mostrou um comportamento mais lento, com os materiais sendo ejetados cinquenta dias após a explosão inicial, resultando em novas colisões e emissões de raios gama.

Impacto das observações

Essas observações são fundamentais porque desafiam a ideia anterior de que as explosões de nova eram apenas pontos de luz, simplificados. A pesquisa anterior tinha detectado emissões de raios gama de várias novas, sugerindo que esses eventos eram mais complexos do que um simples jato de material de um único ponto na superfície das estrelas.

De acordo com Gail Schaefer, diretora do CHARA, as imagens obtidas fornecem uma visão próxima do processo de ejeção do material durante a explosão. Os cientistas agora conseguem conectar os pontos entre as reações nucleares que ocorrem na superfície das estrelas e a geometria do material ejetado, assim como a radiação de alta energia detectada do espaço.

Colaboração de telescópios

Além do CHARA, as observações foram complementadas pelo Multi-Object Spectrograph instalado no telescópio Gemini North. Este equipamento ajudou a rastrear a composição química dos materiais ejetados, confirmando a complexidade das erupções.

Essas descobertas foram publicadas na revista Nature Astronomy e marcam um avanço significativo no conhecimento sobre os processos que ocorrem nas explosões de nova, oferecendo novas perspectivas sobre como as estrelas morrem e o que realmente acontece em suas camadas externas durante estas dramáticas fases de suas vidas.

A exploração contínua e a tecnologia avançada de telescópios aumentam as chances de que os astrônomos descubram ainda mais sobre os mistérios do universo, revelando não apenas a beleza do espaço, mas também seus complexos e interconectados sistemas de estrelas.

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By Daniel Wege

Consultor HAZOP Especializado em IA | 20+ Anos Transformando Riscos em Resultados | Experiência Global: PETROBRAS, SAIPEM e WALMART

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