Na noite deste sábado (4), as Forças de Ocupação de “Israel” relataram o lançamento de um míssil do Iêmen, enquanto o Ansar Alá, partido que dirige o país árabe, promete continuar as operações em apoio a Gaza.
Sirenes foram acionadas nas regiões central e oeste do Mar Morto, e a imprensa israelense relatou várias explosões em áreas centrais. Segundo relatos locais, as explosões foram provavelmente causadas por tentativas de interceptação do míssil.
A imprensa israelense também confirmou que o espaço aéreo sobre o Aeroporto Ben Gurião foi temporariamente fechado após o lançamento do míssil — uma medida que reflete o estado de alerta de segurança elevado dentro da entidade de ocupação.
O líder do Ansar Alá, Saied Abdul-Malik al-Houthi, condenou a agressão contínua dos Estados Unidos e de “Israel” contra o povo palestino, alertando que os EUA e “Israel” estão trabalhando juntos para desarmar a resistência palestina e esvaziar Gaza de seus defensores sob o pretexto de supostos planos de paz.
Reafirmando a posição firme do Iêmen, Saied al-Houthi anunciou que as operações em apoio a Gaza continuam como parte do que ele descreveu como “a jihad sagrada e a vitória prometida”. Ele revelou que as forças armadas iemenitas realizaram 18 operações apenas na semana passada, incluindo ataques de mísseis e veículos aéreos não tripulados (VANTs) contra alvos ligados a “Israel”, ações navais e a imposição de restrições de navegação contra navios com destino a portos ocupados.
Entre as embarcações visadas, estava uma que violava a proibição de navegação do Iêmen em direção a “Israel”, elevando o número total de navios interceptados ou atingidos para 228, um número que reflete a seriedade e o impacto da posição do Iêmen.
Ele disse que essas operações perturbaram o porto de Eilat, causaram perdas econômicas e garantiram o controle sobre rotas marítimas estratégicas do Mar Vermelho até Bab al-Mandab e o Golfo de Áden, enviando a mensagem de que a resistência não pode ser bloqueada.
