Ordenado pelo presidente Donald Trump, o ataque dos Estados Unidos aos Houthis no sábado (15/3) deixou 31 mortos no Iêmen, de acordo com as agências internacionais. Essa é considerada a maior ofensiva militar estadunidense no Oriente Médio no novo mandato do republicano na Casa Branca. A ação provocou também o Irã, aliado do grupo rebelde.
O departamento político dos Houthis classificou os ataques como um “crime de guerra”. Em declaração, o grupo afirmou: “Nossas forças armadas iemenitas estão totalmente preparadas para responder escalada com escalada”. O Iémen fica na parte sul do Oriente Médio, e tem uma posição estratégia com relação ao tráfego marítimo do Mar Vermelho.
A ordem do ataque aos Houthis foi anunciada por Donald Trump na sua rede, a Truth Social. “Eles lançaram uma incessante campanha de pirataria, violência e terrorismo contra navios, aviões e drones dos EUA e de outros países”, afirmou. O republicano ainda criticou seu antecessor: “A resposta de Joe Biden foi pateticamente fraca, então os desimpedidos Houthis só continuaram a avançar”.
Os Houthis integram o “Eixo de Resistência” liderado pelo Irã no Oriente Médio. Trata-se de uma rede de grupos armados e organizados que são antagonistas à influência dos Estados Unidos e de Israel na região. Organizações como o Hezbollah (Líbano) e o Hamas (Palestina) integram essa aliança.