A empresa de higienização de vestuário opera em indústrias que exigem normas rigorosas de controlo sanitário. Jerónimo Martins, Volkswagen Services, Bial e Crioestaminal são clientes.
A HygiCo Health é um serviço Especializado na Higienização dos fardamentos para setor da Saúde – hospitais, farmacêuticas, clínicas e demais atividades no âmbito das ciências da vida, que se estende às atividades mais exigentes dos setores alimentar e da cosmética.
Garante a Segurança do serviço ao nível do controle microbiológico, evita qualquer possibilidade de contaminação cruzada, operando em linhas de higienização totalmente separadas (barreiras sanitárias).
13 Outubro 202
Foto: José Carlos Carvalho
A HygiCo é uma empresa especializada na higienização profissional de vestuário de trabalho e equipamentos de proteção individual. Fundada em 2019, surgiu com uma missão clara: responder às crescentes exigências de segurança microbiológica em setores onde a limpeza não basta — é necessário garantir a ausência de contaminação. Opera em indústrias críticas como a farmacêutica, biotecnológica, alimentar, automóvel e eletrónica, que dependem de normas rigorosas de controlo sanitário. Entre os seus clientes contam-se empresas como Bial, Criostaminal, Atral, Recipharm, Curaleaf, Jerónimo Martins e Gelpeixe. Atualmente, a empresa encontra-se a fechar uma nova ronda de contratos com entidades como a Volkswagen Services (Autoeuropa) e a Ramirez. “A higienização vai muito além da simples lavagem: implica eliminar agentes patogénicos, microrganismos e bactérias. A pandemia reforçou a consciência dos riscos sanitários e, felizmente, trouxe-nos normas mais exigentes, especialmente nas áreas da saúde, farmacêutica e alimentar. A HygiCo procura responder a essa exigência com mais investigação e tecnologia, elevando o padrão do setor”, diz Carlos Oliveira, CEO da HygiCo, ao Jornal Económico.
Em cinco anos de atividade, a empresa construiu uma rede nacional com centros industriais na Batalha e em Palmela, assegurando cobertura do território continental. “O nosso objetivo é atingir os 10 milhões de euros de volume de negócios. É um plano ambicioso que pressupõe a expansão territorial e iniciar o processo de internacionalização. De facto, significa um crescimento médio anual à volta dos 30%, a partir dos 2,5 milhões estimados para este ano de 2025 e dos 3,5 milhões para 2026. Fechámos 2024 ligeiramente acima dos dois milhões”, acrescenta Carlos Oliveira.
A empresa desenvolveu mais de 30 programas próprios de higienização, com base no modelo de Sinner, que equilibra quatro fatores — tempo, temperatura, ação química e ação mecânica. Este controlo permite adaptar o processo às exigências de cada setor. A operação é feita em ambientes controlados, com barreiras sanitárias que impedem qualquer contacto entre vestuário de diferentes clientes. Todo o ciclo é rastreado por RFID ou códigos QR, desde a recolha até à entrega, e o transporte é assegurado por viaturas higienizadas e certificadas. “Quando iniciámos este caminho no final de 2019, os estudos indicavam que o mercado da higienização têxtil explorava apenas cerca de 8% do seu potencial. E isso foi antes da pandemia. Hoje, a higienização é vital para a segurança de produtos, serviços e pessoas, abrangendo não só vestuário profissional, mas também espaços e ambientes. É um setor de futuro que exige inovação, diferenciação e sustentabilidade. E exige antecipação de riscos. Por exemplo, há um consenso científico alargado quanto a novas pandemias: não é uma questão de se, mas de quando. E estar preparado é um fator decisivo de competitividade”, explica o CEO ao Jornal Económico.
A empresa investe entre 8% e 10% do volume de negócios em Investigação e Desenvolvimento, que sustenta a criação de processos próprios, a otimização de consumo energético e a validação de novas fórmulas de higienização sustentável. “Para cumprirmos os nossos objetivos de 2030, essa percentagem tem de se manter ou subir. Além disso, queremos completar o nosso projeto de informatização e digitalização Indústria 4.0”, conclui Carlos Oliveira.