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A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo confirmou que o corpo encontrado carbonizado no imóvel que explodiu no Tatuapé era do frentista Adir Mariano, de 46 anos. Segundo o delegado Filipe Soares, da 5.ª Cerco, Adir era baloeiro, respondia a dois processos por soltar balões e morava no local havia 40 dias. O corpo foi liberado à família.
A casa funcionava irregularmente como depósito de fogos de artifício. A explosão, registrada por volta das 19h50 de quinta-feira (13), atingiu imóveis vizinhos, derrubou estruturas metálicas e danificou veículos. A polícia tenta identificar outros envolvidos, incluindo fornecedores do material. Soltar balões é crime ambiental, com pena de um a três anos de prisão.
A Polícia Militar foi acionada após incêndio e diversas explosões perto da Av. Salim Farah Maluf, no Tatuapé. Policiais relataram um “cenário de guerra”, com carros destruídos e pessoas feridas. Durante o rescaldo, o GATE encontrou um corpo carbonizado entre os escombros. A principal hipótese é que Adir manuseava os explosivos sem qualquer autorização.
Imagens nas redes sociais registraram o incêndio e o momento da explosão. Segundo o Corpo de Bombeiros, dez pessoas ficaram feridas: uma mulher com traumatismo craniano e três homens com escoriações, otorragia e ferimento na mão foram encaminhados a hospitais; outras seis pessoas tiveram ferimentos leves.
A Polícia Civil instaurou inquérito por explosão, crime ambiental e lesão corporal. A SSP afirmou que o armazenamento ilegal de explosivos representa risco grave à população e que todas as medidas estão sendo tomadas para esclarecer o caso e responsabilizar os envolvidos.
