A ministra Gleisi Hoffmann afirmou ao GloboNews que a escolha de Guilherme Derrite, secretário de Tarcísio de Freitas, para relatar o projeto antifacção “está contaminada pela disputa política” e representa “desrespeito ao governo”.
Segundo Gleisi, o parecer de Derrite traz “problemas sérios”, como equiparar facções a terrorismo e limitar a atuação da Polícia Federal. Para ela, a proposta tem viés político e enfraquece o combate ao crime organizado.
A ministra classificou como “matadora” a regra que exige autorização de governadores para a PF investigar organizações criminosas. Gleisi disse que a medida “blindaria o crime”, usando a Operação Carbono Oculto como exemplo de prejuízo.
