Até aqui, 93 casos suspeitos de contaminação no hospital foram registrados desde a semana passada. A maioria deles (76) é de funcionários do Santa Rita, e outros 11 de acompanhantes e 6 de pacientes. Muitos contaminados foram internados em diferentes unidades de saúde na semana passada, incluindo UTIs (Unidades de Tratamento Intensivo), com sintomas semelhantes aos virais, como febre alta e problemas respiratórios.

Fungo é geralmente encontrado em fezes de morcegos e aves, como pombos e galinhas. Segundo o Ministério da Saúde, outras espécies animais podem se infectar com o Histoplasma, como cães, gatos, cavalos, bovinos, suínos e roedores. O fungo, porém, não é transmitido diretamente de animais para pessoas e entre humanos contaminados.

Inalação de esporos do Histoplasma causa infecção fúngica, mas a Secretaria da Saúde ainda não informou fonte da transmissão. Na coletiva de hoje, a pasta informou que a origem do surto de contaminações ainda está sendo investigada.

Autoridades também investigam bactéria como causa. Ainda de acordo com Hoffman, nas investigações de materiais presentes no hospital, foi encontrada em uma amostra de água de um dos bebedouros a bactéria Burkholderia cepacia.

Sintomas apresentados por pacientes até o momento, porém, são mais brandos do que os causados por bactéria encontrada em água. “Normalmente ela [Burkholderia cepacia] causa quadros mais agravados do que foi visto até agora”, afirmou o secretário. “Além do mais, não foi encontrada em nenhum teste em pacientes”, acrescentou Hoffmann, amparado por um relatório apresentados na mesma coletiva pelo diretor do Lacen/ES (Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo), Rodrigo Ribeiro Rodrigues.

By Daniel Wege

Consultor HAZOP Especializado em IA | 20+ Anos Transformando Riscos em Resultados | Experiência Global: PETROBRAS, SAIPEM e WALMART

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