FPI alerta para riscos da água imprópria em comunidades de Alagoas
FPI alerta para riscos da água imprópria em comunidades de Alagoas. Alessandro Ribeiro

A água potável é um direito fundamental, mas quando não chega em condições adequadas pode se transformar em risco à saúde. Em Alagoas, a Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) do Rio São Francisco atua constantemente para avaliar a qualidade da água que abastece comunidades e escolas, apontar falhas e exigir soluções rápidas.

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De acordo com Lúcio Flavio, técnico responsável pelas análises, a maioria das amostras coletadas apresenta condições próprias para consumo humano. Ainda assim, os casos de contaminação exigem atenção imediata.

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“Quando encontramos água imprópria em escolas, por exemplo, o laudo é encaminhado na hora para que a direção tome providências. Não é aceitável que estudantes e funcionários tenham acesso à água de má qualidade”, afirmou.

A preocupação tem fundamento: doenças transmitidas pela água, como diarreia, hepatite A, febre tifoide e cólera, ainda afetam milhares de pessoas no Brasil. A Organização Mundial da Saúde estima que as chamadas doenças diarreicas causem cerca de 485 mil mortes por ano no mundo, principalmente entre crianças.

No semiárido alagoano, onde muitas famílias dependem de poços ou sistemas simplificados, os riscos de contaminação por bactérias, resíduos químicos ou excesso de sais são maiores.


				FPI alerta para riscos da água imprópria em comunidades de Alagoas
Alessandro Ribeiro

Os relatórios da FPI não ficam apenas no nível local. Todas as informações coletadas são enviadas ao SISAGUA, sistema nacional que orienta políticas públicas e investimentos em saneamento.

“Esse banco de dados permite ao governo planejar novas estações de tratamento, reforçar a manutenção e direcionar recursos para onde há maior risco”, explicou o técnico.

Além da fiscalização, a operação tem forte atuação em educação ambiental. Em cada visita, equipes sensibilizam alunos e professores sobre a importância de preservar os mananciais e cuidar das fontes de abastecimento.

A ideia é transformar as crianças em multiplicadoras desse conhecimento dentro de suas famílias, fortalecendo uma cultura de respeito à água.

Com apoio de órgãos como Ministério Público, Instituto do Meio Ambiente, Secretaria da Saúde e Polícia Ambiental, a FPI reforça que garantir água potável não é apenas um desafio técnico, mas um compromisso social.

*Com assessoria

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By Daniel Wege

Consultor HAZOP Especializado em IA | 20+ Anos Transformando Riscos em Resultados | Experiência Global: PETROBRAS, SAIPEM e WALMART

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