O fotógrafo norte-americano Andrew McCarthy capturou uma imagem extraordinária da Estação Espacial Internacional (ISS) cruzando o Sol no exato momento em que ocorria uma erupção solar.
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O registro foi feito no dia 15 de junho no Deserto de Sonora, nos Estados Unidos, local conhecido pelas boas condições para a observação espacial.
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McCarthy planejava fotografar apenas a passagem da ISS, que por si só já era considerado um desafio técnico.
Crédito: NASA/RoscosmosqWikimedia Commons
No entanto, ele teve a sorte de capturar também uma explosão solar ao fundo, criando uma foto única.
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“Felizmente, não só consegui a foto, como a explosão solar perfeitamente sincronizada tornou este um registro de 1 em um milhão que eu nunca conseguiria planejar devido à natureza fugaz dessas explosões”, escreveu ele no Instagram.
Crédito: Reprodução/@cosmic_background
Apesar da intensidade da erupção, a ISS não correu perigo, pois orbita a cerca de 400 km da Terra, longe do alcance direto desses fenômenos.
Crédito: Reprodução/X @AJamesMcCarthy
McCarthy, que é especialista em astrofotografia, usou múltiplos telescópios e técnicas avançadas para obter a foto, que chamou de “Sonhos de Kardashev”.
Crédito: Montagem/reprodução redes sociais
O nome é em referência ao astrônomo russo que criou uma escala para medir o progresso tecnológico das civilizações.
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Para resistir ao calor do deserto, o fotógrafo chegou a ter que resfriar diversos telescópios com bolsas de gelo.
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Apesar de sua importância para a Terra, o Sol é uma estrela de tamanho e brilho médios, classificada como uma anã amarela do tipo espectral G2V. Veja outras curiosidades!
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Composição: Assim como a maioria das estrelas, o Sol é composto principalmente de hidrogênio (aproximadamente 74%) e hélio (cerca de 24%), com traços de outros elementos como oxigênio, carbono e ferro.
Crédito: Reprodução/X @AJamesMcCarthy
“Pequeno gigante”: Embora seja tenha o equivalente a 109 vezes o diâmetro da Terra, o Sol é menor do que muitas estrelas. A UY Scuti, por exemplo, é cerca de 1.700 vezes maior que o Sol.
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Vida útil: Estrelas como o Sol vivem por cerca de 9 a 10 bilhões de anos.
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Transformação: Em aproximadamente 5 bilhões de anos, o Sol se transformará em uma gigante vermelha. Nesse processo, ele se expandirá enormemente, engolindo Mercúrio, Vênus e possivelmente a Terra.
Crédito: flickr – NASA Goddard Space Flight Center
Distância da Terra: O Sol está a uma distância média de cerca de 150 milhões de quilômetros da Terra — essa distância varia ligeiramente ao longo do ano.
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Velocidade da luz: A luz do Sol viaja a 300 mil km/s, levando cerca de 8 minutos e 18 segundos para chegar à Terra.
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Superfície e Núcleo: A temperatura na superfície do Sol é de cerca de 5.500 °C. No seu núcleo, onde ocorrem as reações de fusão nuclear, a temperatura pode atingir incríveis 15 milhões de graus Celsius!
Crédito: divulgação/nasa
Não é amarelo: Embora frequentemente seja desenhado amarelo, a cor real do Sol é branca. Ele parece amarelo devido à forma como a luz solar é dispersa pela atmosfera terrestre.
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Além de luz visível, o Sol emite radiação em várias faixas do espectro eletromagnético, como raios ultravioleta e infravermelho, essenciais para a vida na Terra, mas também potencialmente prejudiciais.
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Por fim, vale lembrar que o Sol é apenas uma das bilhões de estrelas da Via Láctea, e existem outras bilhões de outras galáxias no universo ainda não descobertas ou sequer exploradas.
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