FDA e ByHeart agem preventivamente após treze bebês desenvolverem a doença em dez estados americanos, iniciando investigação rigorosa.

Fórmula infantil da ByHeart é recolhida nos EUA após 13 casos de botulismo em bebês, gerando alerta e investigação do FDA.

O Food and Drug Administration (FDA), órgão regulador de alimentos e medicamentos nos Estados Unidos, anunciou o recolhimento voluntário de dois lotes de fórmula infantil da marca ByHeart. A decisão surge após 13 bebês em dez estados norte-americanos desenvolverem botulismo, uma doença rara e grave.

A empresa afirmou que a medida é “por precaução” enquanto as autoridades investigam a origem da contaminação que afetou crianças em Minnesota, Nova Jersey, Arizona, Califórnia, Illinois, Oregon, Pensilvânia, Rhode Island, Washington e Texas.

O botulismo infantil é uma condição séria causada pela bactéria Clostridium botulinum, que produz uma toxina potente. Esta toxina ataca o sistema nervoso, podendo levar à paralisia muscular progressiva. No Brasil, o Ministério da Saúde indica que a doença geralmente acomete bebês com menos de um ano, período em que o sistema intestinal ainda está em desenvolvimento e mais suscetível.

Entendendo os Sintomas e a Prevenção

Os pais devem estar atentos aos sintomas do botulismo infantil, que incluem constipação persistente, dificuldade para sugar ou engolir, fraqueza muscular e perda de controle da cabeça, além de problemas respiratórios. É crucial buscar atendimento médico imediato ao observar qualquer um desses sinais.

Embora não haja, até o momento, registros de casos relacionados à fórmula americana no Brasil, as instituições de saúde reforçam a importância da prevenção. Medidas como o preparo adequado dos alimentos, higiene rigorosa e a recomendação de evitar oferecer mel a crianças menores de dois anos são fundamentais para reduzir o risco de contaminação por Clostridium botulinum.

O FDA orienta os pais que adquiriram a fórmula ByHeart a verificar os lotes dos produtos e interromper o uso imediatamente caso correspondam aos lotes recolhidos. O próximo passo é descartar o produto, buscar orientações com o pediatra e monitorar de perto o quadro clínico da criança para qualquer sinal da doença.

A investigação nos Estados Unidos continua com o objetivo de identificar a fonte exata da contaminação, avaliar se outros lotes podem ter sido afetados e reforçar os protocolos de segurança alimentar infantil. A prioridade é garantir a proteção e a saúde dos bebês, prevenindo futuros incidentes.

By Daniel Wege

Consultor HAZOP Especializado em IA | 20+ Anos Transformando Riscos em Resultados | Experiência Global: PETROBRAS, SAIPEM e WALMART

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