Fluminense: “Boa, Zubeldía!”
Fala, galera tricolor! Acabou a graça do time de bairro, ou melhor, dos garotos do Textor: Fluminense Football Club 2 x 0 Botafogo. Foi o primeiro ato do choque de ordem do novo comandante tricolor: Luis Zubeldía.
No lugar do fujão Renato Gaúcho, que deixou o Tricolor na mão, o argentino não fez nenhuma revolução. E nem teria como, correto? Porém, alguém soprou no ouvido do hermano: “Profesor, saca a Everaldo, pone a Germán Cano y a celebrar”.
Pois é, sem medo de ser feliz, Zubeldía bancou o Germán Cano entre os titulares e não se arrependeu. Muito participativo, o ídolo abriu o marcador no Maracanã com uma “tacada de mestre”.
Jogando de forma mais compacta, o Fluminense apresentou boas ações ofensivas, inclusive, com toques envolventes e triangulações. A jogada do gol do Cano foi um bom exemplo disso.
O Lucho Costa teve mais uma boa atuação. Ele sabe organizar o meio de campo e ainda ajuda na marcação.
No restante, gostei do empenho da rapaziada em campo. Do Maracanã, a impressão que o time me passou foi a de que estava bem mais leve. Um sinal claro dessa leveza foi o gol do Lima. Ele teve a maior firmeza de conduzir a redonda, cortar o Marlon Freitas e estufar a rede alvinegra.
O time correu atrás e fez por merecer a vitória no clássico vovô. Já uma parte da torcida, na minha visão, errou ao vaiar o Soteldo e Everaldo. O torcedor tem o direito legítimo de se manifestar, inclusive, com vaias. Porém, não acho que isso seja uma atitude inteligente. O clássico tinha um contexto carregado de situações delicadas:
- Incômoda escrita;
- Estreia de novo técnico;
- Necessidade de dar uma resposta após a eliminação na Copa Sul-Americana;
- Obrigação de vitória para seguir na luta por vaga na Conmebol Libertadores 2026.
Como a bela tarde do Rio de Janeiro era tricolor, tudo deu certo!
Curtinhas
- Fábio evitou um gol com os “olhos” um gol do Botafogo (bola no travessão).
- Freytes também evitou um gol.
- 18 mil presentes, 15 mil tricolores. Muito pouco…
Forte abraço e ST
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