Alicia Vikander conversou recentemente com a Vogue britânica.
Uma década atrás, A Garota Dinamarquesa (2015) era um dos grandes filmes da temporada de premiações. Hoje, nenhuma de suas estrelas acredita que o longa-metragem assinado por Tom Hooper tenha envelhecido bem.
Na trama, o público acompanhou a cinebiografia de Lili Elbe (Eddie Redmayne), que nasceu Einar Wegener e foi a primeira pessoa a se submeter a uma cirurgia de mudança de gênero. Em foco, esteve o relacionamento amoroso de Lili com Gerda (Alicia Vikander), assim como sua descoberta como mulher.
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FILME FOI ALVO DE POLÊMICA
Algum tempo depois de lançado, A Garota Dinamarquesa se tornou alvo de uma grande controvérsia por ter escalado Eddie Redmayne, um homem cisgênero, para interpretar uma mulher trans. Os críticos afirmam que escolha pelo ator tirou a oportunidade de uma mulher trans de fazer um filme desta magnitude, o que levou o elenco a concordar.
“Sou a primeira a dizer que parece extremamente datado, o que acho bom”, colocou Alicia Vikander, durante uma entrevista recente para a Vogue britânica. “Naquela época, foi uma mudança radical que fez [a temática trans] pelo menos ser discutida. Espero que, de certa forma, tenha sido um pouco revelador e aberto caminho para que a arte aborde esses temas”, acrescentou.
Vale lembrar que A Garota Dinamarquesa performou bem na 88ª cerimônia do Oscar, onde foi indicado a quatro categorias e saiu vencedor em uma: Melhor Atriz Coadjuvante – exatamente com Vikander.
Além da atriz, Redmayne foi outro que, no passado, criticou a produção, admitindo se arrepender de ter aceitado o papel:
“Não, não o aceitaria agora. Fiz esse filme com as melhores intenções, mas acho que foi um erro”, colocou em conversa com o The Sunday Times.