Uma explosão solar muito forte interrompeu brevemente conexões de rádio na Terra, mais especificamente na Austrália e em alguns pontos do sudeste asiático. Segundo satélites em óbito, o pico do fenômeno aconteceu por volta das 23h49 entre os dias 30 de novembro e 1º de dezembro (no horário de Brasília.
“As explosões solares ocorrem através de uma liberação repentina e intensa de energia em forma de radiação eletromagnética na atmosfera do Sol e esses eventos acontecem de forma cíclica com o período de 11 anos entre cada um deles”, explica o Jornal da USP (Universidade de São Paulo).
Explosão solar entrou na categoria mais forte de eventos do tipo
Segundo o portal Space Weather, o evento foi classificado como da classe Xi.9, uma categoria ligada ao tipo mais forte de erupção solar. Esse explosão solar pode ter acontecido por causa de uma mancha solar, a AR 4295. Essas “manchas” são áreas de campos magnéticos capazes de produzir erupções solares, explica a Nasa, agência espacial dos Estados Unidos.
Além da AR 4295, cientistas identificaram outra mancha solar bem maior, cerca de dez vezes maior do que o planeta Terra – e uma das maiores já encontradas. A gigante ganhou o nome de AR 4294 e meteorologistas da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, na tradução em inglês) preveem que ela pode causar mais explosões solares nas próximas semanas, mas elas seriam de classes mais brandas. Porém, até esta quarta-feira (3), ainda existe uma chance de mais erupções de classe X.
Essas explosões solares levam radiação à atmosfera do nosso planeta, podendo atrapalhar sinais de rádio, comunicações aeronáuticas, GPSs e rádios de emergências. Por sorte, essas interrupções são relativamente breves, então não atrapalham de forma tão significativa atividades humanas.
