Publicado em 2 de setembro de 2025
De: Tuhin Sarkar

A US está vivenciando um forte aumento nas viagens de negócios, com os americanos preferindo viajar para o Canadá, México, Reino Unido, Japão, Holanda e Singapura, todos relatando um aumento no número de viajantes de negócios americanos cruzando fronteiras para reuniões, negócios e parcerias globais. A tendência sinaliza um novo capítulo para as empresas americanas, e a escala desse movimento está chamando a atenção em todos os setores.
Os americanos não estão apenas viajando mais. Eles estão escolhendo destinos internacionais específicos que combinam facilidade de entrada, conectividade global e fortes oportunidades de negócios. Canadá e México continuam sendo parceiros naturais devido à geografia e aos laços comerciais, enquanto o Reino Unido e a Holanda estão servindo como portas de entrada europeias para finanças, tecnologia e diplomacia. Japão e Cingapura, por outro lado, tornaram-se os polos mais confiáveis da Ásia para inovação e colaboração global. Juntos, esses mercados estão remodelando a forma como os profissionais americanos expandem sua influência global.
O ritmo desse crescimento está levantando questões. Por que esses destinos estão atraindo tantos viajantes americanos a negócios de uma só vez? Quais mudanças nas regras de vistos, redes aeroportuárias e fluxos de investimento estão por trás desse boom? Analistas sugerem que as respostas residem em uma combinação de acessibilidade, confiança e oportunidade. Cada um desses países oferece vantagens únicas, e os americanos estão aproveitando a oportunidade para transformar viagens curtas em parcerias de longo prazo.
Esta onda internacional de viagens corporativas não se resume apenas a movimento. Trata-se de estratégia, e a história de como os EUA estão aprofundando laços com Canadá, México, Reino Unido, Japão, Holanda e Singapura está apenas começando.
Reino Unido – Londres no centro dos negócios globais
O Reino Unido continua sendo uma das principais opções para cidadãos americanos em viagens de negócios. O aeroporto de Heathrow, em Londres, é o mais conectado internacionalmente do mundo, o que significa que os viajantes americanos podem chegar a praticamente qualquer mercado na Europa, África ou Ásia com uma única conexão.
A partir de janeiro de 2025, o Reino Unido exigirá uma nova Autorização Eletrônica de Viagem (ETA) para cidadãos americanos, válida por dois anos e com um custo reduzido. Apesar dessa medida adicional, o Reino Unido continua altamente atrativo, pois viagens de negócios de até seis meses não exigem visto. O inglês é o idioma comum para negócios, e Londres oferece acesso incomparável a finanças, direito e tecnologia.
Visto/ETA: ETA exigido a partir de janeiro de 2025 (£ 10–£ 16, válido por 2 anos).
Estadia máxima: 6 meses sem visto para negócios.
Centro principal: Londres Heathrow (LHR), o conector global número 1 do mundo.
Idioma: Inglês.
Atenção: Solicite o ETA on-line antes de viajar.
Holanda – Amsterdã para Conectividade e Habilidades em Inglês
A Holanda é considerada um dos países da Europa com a melhor infraestrutura para cidadãos americanos conduzirem negócios. O Aeroporto Schiphol de Amsterdã é um dos dez maiores megahubs do mundo, oferecendo acesso rápido a destinos europeus e globais.
Viajantes americanos podem entrar na Holanda sem visto por até 90 dias, de acordo com as regras de Schengen. Outro ponto forte é o idioma: a Holanda ocupa o primeiro lugar no ranking global de proficiência em inglês. Isso simplifica as reuniões, mesmo para equipes com nacionalidades diferentes.
Visto/ETA: Não é necessário visto (Schengen).
Estadia máxima: 90 dias dentro de 180 dias.
Centro principal: Amsterdã Schiphol (AMS), os 10 principais megahubs globais.
Idioma: Maior proficiência em inglês do mundo.
Atenção: Aplica-se a regra Schengen 90/180.
Alemanha – Frankfurt e Munique como portas de entrada da Europa
A Alemanha é o motor da economia europeia, e sua rede de transportes comprova isso. Os aeroportos de Frankfurt e Munique estão entre os 25 maiores megahubs globais, o que significa fortes conexões futuras.
Cidadãos americanos podem permanecer até 90 dias sem visto, de acordo com as regras de Schengen, para negócios ou turismo. A Alemanha é líder em indústria, manufatura e feiras comerciais, o que a torna um dos destinos de viagens de negócios mais úteis para os americanos.
Visto/ETA: Não é necessário visto (Schengen).
Estadia máxima: 90 dias dentro de 180 dias.
Principais centros: Frankfurt (FRA), Munique (MUC).
Idioma: Inglês amplamente falado nos negócios.
Atenção: Forte calendário de feiras, reserve com antecedência.
França – Paris como um centro europeu de negócios
A França combina infraestrutura de classe mundial com um papel importante no comércio global. O Aeroporto Charles de Gaulle de Paris é um dos dez melhores do mundo em conexões internacionais.
Viajantes dos EUA desfrutam de isenção de visto por até 90 dias, dentro das regras de Schengen. A França também sedia grandes conferências e eventos corporativos, o que significa que Paris é uma parada frequente para executivos globais.
Visto/ETA: Não é necessário visto (Schengen).
Estadia máxima: 90 dias dentro de 180 dias.
Centro principal: Paris Charles de Gaulle (CDG).
Idioma: Francês e inglês, comuns nos negócios.
Atenção: Aplicam-se as regras de Schengen.
Irlanda – Um portal amigável para empresas dos EUA
A Irlanda é um dos destinos mais fáceis para viajantes de negócios nos EUA. O Aeroporto de Dublin oferece conexões diretas com cidades americanas e a entrada é isenta de visto por até 90 dias.
As políticas tributárias corporativas do país e o ambiente favorável aos negócios atraíram muitas empresas de tecnologia americanas para se estabelecerem na Europa. A língua e a cultura compartilhadas facilitam ainda mais o trabalho e as negociações para os cidadãos americanos.
Visto/ETA: Não é necessário visto.
Estadia máxima: 90 dias.
Centro principal: Dublin (DUB).
Idioma: Inglês.
Atenção: Forte presença corporativa nos EUA, bom para viagens tecnológicas.
Cingapura – O destino de negócios mais eficiente da Ásia
Singapura continua incomparável na Ásia para viagens de negócios. É segura, eficiente e possui o Aeroporto de Changi, um dos mais bem conectados do mundo.
Cidadãos americanos podem entrar sem visto por até 90 dias. O inglês é amplamente falado nos negócios, e a cidade tem uma classificação muito alta em termos de transparência e Estado de Direito. Isso faz de Singapura uma base perfeita para reuniões no Sudeste Asiático.
Visto/ETA: Não é necessário visto.
Estadia máxima: 90 dias.
Centro principal: Singapore Changi (SIN), principal centro global.
Idioma: O inglês é a língua oficial dos negócios.
Atenção: Rigoroso em termos de alfândega e licenças comerciais.
Japão – Um parceiro confiável na Ásia
O Japão oferece excelente cultura de reuniões, pontualidade e confiabilidade. Os aeroportos de Tóquio, Narita e Haneda, estão entre os principais centros globais.
Viajantes dos EUA não precisam de visto para estadias de negócios de até 90 dias. A combinação de setores industriais e tecnológicos avançados do Japão garante que o país continue sendo um dos parceiros mais importantes para empresas americanas.
Visto/ETA: Isento de visto.
Estadia máxima: 90 dias.
Principais centros: Tóquio Haneda (HND), Narita (NRT).
Idioma: Japonês, mas inglês comercial disponível.
Atenção: Pontualidade é fundamental em reuniões.
Coreia do Sul – Uma potência tecnológica com entrada fácil
A Coreia do Sul é outro destino asiático de destaque. O Aeroporto de Incheon, perto de Seul, é um hub global de alto nível, conectando a América do Norte à Ásia.
Normalmente, cidadãos americanos precisam de um K-ETA, mas essa exigência está suspensa até dezembro de 2025. Eles podem permanecer no país por até 90 dias a negócios ou turismo. A Coreia do Sul é vital para os setores de eletrônicos, tecnologia e cadeias de suprimentos globais.
Visto/ETA: K-ETA normalmente exigido, dispensado até 31 de dezembro de 2025.
Estadia máxima: 90 dias.
Centro principal: Seul Incheon (ICN).
Idioma: Coreano e inglês são comuns nos negócios.
Atenção: Verifique o restabelecimento do K-ETA após 2025.
Emirados Árabes Unidos – Dubai como um conector global
Os Emirados Árabes Unidos, e especialmente Dubai, servem como uma ponte entre o Oriente e o Ocidente. O Aeroporto Internacional de Dubai é um dos mais movimentados do mundo e oferece fácil conexão com a África, a Europa e a Ásia.
Cidadãos americanos recebem um visto de 30 dias na chegada, sem custo. Com infraestrutura moderna, padrões de segurança rigorosos e uma força de trabalho internacional, os Emirados Árabes Unidos são um dos polos de viagens corporativas que mais crescem.
Visto/ETA: Visto na chegada, gratuito.
Estadia máxima: 30 dias.
Principais centros: Dubai (DXB), Abu Dhabi (AUH).
Idioma: Inglês amplamente utilizado nos negócios.
Atenção: Etiqueta empresarial formal, vestimenta conservadora.
Catar – Doha em ascensão como parada de negócios
O Catar tem investido fortemente em eventos e reuniões empresariais. O Aeroporto Internacional Hamad, em Doha, é agora um centro global com trânsito tranquilo.
A partir do final de 2024, cidadãos americanos poderão permanecer sem visto por até 90 dias, uma melhoria em relação à regra anterior de 30 dias. Com fortes laços com energia, finanças e aviação, o Catar é uma parada útil para viajantes de negócios nos EUA.
Visto/ETA: Isento de visto.
Estadia máxima: 90 dias desde outubro de 2024 (anteriormente 30).
Centro principal: Doha Hamad (DOH).
Idioma: Inglês amplamente falado em setores corporativos.
Atenção: Crescendo rapidamente MICE mercado, os hotéis lotam rápido.
Canadá – A opção transfronteiriça mais fácil
O Canadá é o destino mais simples para viajantes a negócios nos EUA. Não é necessário visto ou eTA para entrada por terra, mar ou ar.
Os fortes laços culturais, a fronteira compartilhada e a vasta rede aérea entre as cidades dos EUA e do Canadá tornam as viagens rápidas e práticas. Para muitos setores, as reuniões internacionais fazem parte do dia a dia dos negócios.
Visto/ETA: Não é necessário visto ou ETA com passaporte americano válido.
Estadia máxima: 6 meses.
Principais centros: Toronto (YYZ), Vancouver (YVR), Montreal (YUL).
Idioma: Inglês e francês.
Atenção: Passaporte obrigatório mesmo para travessias terrestres/marítimas.
México – Um Parceiro Chave para Nearshoring
O México permite que cidadãos americanos permaneçam no país por até 180 dias com apenas uma autorização de visita (FMM). Essa longa permissão o torna ideal para projetos comerciais de longo prazo.
As tendências de nearshoring e as mudanças na cadeia de suprimentos tornaram o México um parceiro vital para empresas americanas, especialmente nos setores de manufatura e comércio. As conexões aéreas das principais cidades americanas são frequentes e acessíveis.
Visto/ETA: Sem visto, mas com autorização de visita (FMM) emitida na chegada.
Estadia máxima: 180 dias.
Principais centros: Cidade do México (MEX), Monterrey (MTY).
Idioma: Espanhol e inglês são comuns nos negócios.
Atenção: Guarde o comprovante do FMM em um local seguro para a saída.
Espanha – Um mercado de topo com fortes ligações
Os aeroportos espanhóis de Madri e Barcelona são polos centrais para o sul da Europa e a América Latina. Cidadãos americanos podem entrar sem visto, de acordo com as regras de Schengen, por até 90 dias.
A Espanha também está se tornando cada vez mais importante em ecossistemas de tecnologia, energia renovável e startups. A combinação de boa conectividade e uma cultura empresarial acolhedora a torna uma escolha prática.
Visto/ETA: Não é necessário visto (Schengen).
Estadia máxima: 90 dias dentro de 180 dias.
Principais centros: Madri (MAD), Barcelona (BCN).
Idioma: Espanhol e inglês comercial amplamente utilizados.
Atenção: ETIAS adiado até 2026, não ativo em 2025.
Dinamarca – Confiança e Transparência nos Negócios
A Dinamarca tem um dos ambientes de negócios mais limpos e transparentes do mundo. O Aeroporto de Copenhague é um importante centro regional para o norte da Europa.
Viajantes americanos se beneficiam do acesso sem visto de 90 dias ao espaço Schengen. A Dinamarca também está entre os principais países do mundo em termos de Estado de Direito e baixo nível de corrupção, o que garante que reuniões e negócios sejam conduzidos sem problemas.
Visto/ETA: Não é necessário visto (Schengen).
Estadia máxima: 90 dias dentro de 180 dias.
Centro principal: Copenhague (CPH).
Idioma: Dinamarquês, mas a proficiência em inglês é muito alta.
Atenção: Conhecido pela transparência e pelo Estado de Direito.
Austrália – Um mercado aberto com entrada fácil
A Austrália continua sendo um destino de longa distância, mas importante. Cidadãos americanos podem solicitar online uma Autorização Eletrônica de Viagem (ETA), que permite visitas curtas a negócios.
Sydney e Melbourne são as principais portas de entrada, com conexões diretas para as cidades da costa oeste dos EUA. A Austrália oferece um ambiente de negócios confiável, com fortes laços comerciais com os EUA.
Visto/ETA: É necessária uma Autorização Eletrônica de Viagem (ETA). Solicite online.
Estadia máxima: 90 dias.
Principais centros: Sydney (SYD), Melbourne (MEL).
Idioma: Inglês.
Atenção: Voos de longa distância, planeje o jetlag.
Principais tendências que os viajantes de negócios dos EUA devem observar
- A ETA do Reino Unido agora é obrigatório para cidadãos dos EUA que visitam a Grã-Bretanha a negócios.
- A Sistema de entrada/saída da UE será lançado em outubro de 2025, com verificações biométricas em vez de carimbos no passaporte.
- Autorização ETIAS para viagens Schengen foi adiado até o final de 2026, então os cidadãos americanos permanecerão sem visto em 2025.
- K-ETA da Coreia do Sul é dispensado até dezembro de 2025, facilitando a entrada.
- Centros do Golfo, como Dubai e Doha estão expandindo rotas, dando aos viajantes dos EUA acesso mais rápido à África e à Ásia.
Os melhores países para viagens a negócios em 2025 têm uma coisa em comum: simplificam a vida dos cidadãos americanos. Sejam conexões rápidas para aeroportos, regras claras de visto ou ambientes de negócios seguros e transparentes, esses destinos permitem que os profissionais se concentrem em negócios em vez de burocracia.
Da potência financeira de Londres ao centro eficiente de Cingapura, do fácil acesso do Canadá às vantagens de nearshoring do México, a lista mostra que as viagens de negócios globais para americanos ainda estão prosperando, mas com novas regras a serem observadas de perto.