Mais de 20 pessoas ficaram feridas na noite de sexta-feira (14) na Argentina devido a uma série de explosões em cadeia no Parque Industrial de Ezeiza, localizada na Grande Buenos Aires. A onda atingiu a área urbana, causando quebra de vidros, intoxicações e queimaduras.
Neste sábado (15), o trabalho de cerca de 40 bombeiros continua para tentar apagar o fogo, enquanto os investigadores seguem analisando o caso e elaboram as primeiras hipóteses sobre o que pode ter ocorrido. Dois helicópteros também estão sendo utilizados em meio a chamas que alcançaram 20 metros de altura.
O maior aeroporto da Argentina está na cidade, mas até o momento o fluxo segue normalizado.
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O que se sabe até agora?
A Prefeitura de Ezeiza divulgou um comunicado informando que não foram encontrados sinais de contaminação química no ar em decorrência do incêndio nas fábricas da planta industrial.
Embora a origem do fogo não tenha sido confirmada oficialmente, a investigação trabalha com a possibilidade de o incêndio ter começado na empresa Logischem, que atua no armazenamento e distribuição de produtos químicos. Potencialmente, depois se espalhou para empresas vizinhas.
Quais empresas foram afetadas pelo incêndio
Segundo apuração do Clarín, um dos principais jornais argentinos, o incêndio se espalhou para empresas vizinhas como Iron Mountain, Larroca Minera, Almacén de Frío, Aditivos Alimentarios e a distribuidora Salón.
A operação dos bombeiros está atualmente focada em proteger a empresa Flamia para evirar uma nova sucessão de explosões. Empresas como Sinteplast e Molinos Cañuelas, que também lidam com materiais inflamáveis, estão fora de perigo no momento.

