A atividade solar foi mais intensa do que o previsto. A NOAA havia classificado a tempestade inicialmente como de nível G3 — numa escala que vai de G1 (fraca) a G5 (extrema) —, mas o SpaceWeather.com registrou intensidade G4. Essa força explica por que as luzes puderam ser vistas em locais incomuns, como Flórida, Texas, Arizona e Alabama, muito além das regiões polares.

Explosões solares intensas deram origem ao fenômeno. As erupções que provocaram o evento foram as mais poderosas do tipo. A segunda explosão viajou mais rápido e acabou alcançando a primeira, o que aumentou a energia liberada e a intensidade das luzes observadas.

Partículas solares chegaram até o solo da Terra. Além das auroras, o SpaceWeather.com relatou um “evento ao nível do solo” causado por uma explosão solar de classe X5.

Fenômeno pode ter afetado equipamentos agrícolas. O site lembrou que, em tempestades semelhantes, tratores guiados por GPS apresentaram falhas durante o pico de atividade solar. Agricultores do meio-oeste foram convidados a relatar possíveis problemas em máquinas entre os dias 11 e 12 de novembro.

Condições devem continuar fortes até 14 de novembro. A NOAA informou que a atividade solar segue alta e pode se manter assim pelos próximos dias. A previsão indica que o fenômeno deve continuar visível até quinta-feira, com intensidade variando de leve a forte durante as noites.



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By Daniel Wege

Consultor HAZOP Especializado em IA | 20+ Anos Transformando Riscos em Resultados | Experiência Global: PETROBRAS, SAIPEM e WALMART

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