Não há registo de sobreviventes depois da explosão que aconteceu na sexta-feira numa fábrica de material militar no Tennessee, Estados Unidos.
“Posso dizer que mais de 300 pessoas passaram por quase cada centímetro quadrado desta instalação e, até o momento, não recuperámos nenhum sobrevivente”, explicou o xerife do condado de Humphreys, Chris Davis, numa conferência de imprensa citada pelas publicações internacionais.
Segundo a imprensa, Chris Davis não detalhou o número de vítimas mortais, dizendo que as autoridades ainda estavam em “processo de identificar os restos mortais”.
“Podemos assumir que estão mortos neste momento”, reforçou, explicando que a causa da explosão ainda estava sob investigação. Segundo o responsável, a hipótese de crime não está descartada, e isso será algo que poderá só vir a acontecer daqui a algumas “semanas ou meses”.
A explosão aconteceu por volta das 07h45 locais, já durante a tarde em Portugal, e “atingiu um prédio inteiro”.
Note-se que nas primeiras informações, dadas ontem, se chegou a dar conta de que havia 19 desaparecidos.
A fábrica está localizada perto de Bucksnort, numa zona arborizada e montanhosa, longe das zonas urbanas, a cerca de 100 quilómetros a oeste de Nashville, na fronteira dos condados de Humphreys e Hickman.
Imagens televisivas mostraram um edifício completamente destruído, em chamas, e veículos destruídos pela explosão.
No seu site, a empresa, fundada em 1980, descreve-se como “especializada no desenvolvimento, fabrico, manuseamento e armazenamento de uma vasta gama de produtos energéticos e explosivos para os mercados militar, aeroespacial e de demolição comercial”.
[Notícia atualizada às 18h49]
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