De acordo com os relatos dos moradores, as explosões foram ouvidas em toda a capital italiana, citando a agência de notícias Reuters.
MATTEO MINNELLA | Reuters
Pelo menos 45 pessoas ficaram feridas, duas em estado grave, após duas explosões numa bomba de combustível, que aconteceram esta sexta-feira de manhã, em Prenestino, Roma, avança a italiana Rai Radio 1.
As vítimas são dois homens, com queimaduras em 25 e 55% do corpo, respetivamente, e também por inalação de fumo e barotrauma (uma lesão causada por mudanças na pressão ambiental).
As explosões aconteceram por volta das 8 horas (hora local). A primeira terá sido provocada num depósito, já a segunda por um camião que embateu numa conduta.
Gasolineira estaria a ser abastecida de GPL
De acordo com o jornal Roma Today, a primeira explosão aconteceu durante o reabastecimento de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), causada pelo desprendimento de um tubo de um dos depósitos.
Momentos depois, quando os bombeiros já se encontravam no local, um camião colidiu com a estrutura do posto, provocando uma segunda explosão ainda mais violenta, que causou danos significativos em edifícios nas imediações.
O presidente da câmara da capital italiana, Roberto Gualtieri, confirmou que 24 civis, 11 polícias, seis bombeiros, três trabalhadores de emergência e um agente da polícia militar (‘carabinieri’) ficaram feridos.
Todos os feridos foram levados para um total de nove hospitais da capital italiana, de acordo com informações do jornal “La Repubblica”. De acordo com os relatos dos moradores, a explosão foi ouvida em toda a capital italiana, citando a agência de notícias Reuters.
“Não entendíamos o que tinha acontecido. Todas as janelas tremiam. Parecia ter sido uma bomba ou um terremoto. Depois, pelo fumo, percebemos que era uma explosão”, disse um morador à agência noticiosa italiana Ansa.
O fogo alastrou-se a uma loja perto da bomba de gasolina e os edifícios contíguos ficaram danificados pela onda de choque provocada pela explosão.
Foi acionado o plano de emergência na cidade e um posto médico foi instalado para auxiliar os feridos. A estação de metro mais próxima do local “Teano” foi encerrada pelas autoridades.
A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, declarou estar a “acompanhar de perto” a situação, que já tinha conversado com o presidente da Câmara de Roma e manifestou apoio a todos os feridos.
Também o Papa Leão XIV anunciou nas redes sociais que está a acompanhar os “desenvolvimentos deste acidente trágico”.