A explosão de um transformador deixou diversos estabelecimentos da rua Souza Naves (Região Central de Londrina ) sem energia elétrica entre o fim da manhã e o início da tarde desta sexta-feira (3). Segundo comerciantes que trabalham no local, o transtorno teria sido causado por uma pomba.

O incidente também afetou os semáforos das ruas Goiás, Espírito Santo e Alagoas. O trânsito funcionou cerca de duas horas sem o auxílio da CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização). Motoristas tiveram que cruzar as vias com parcimônia para evitar acidentes.

Segundo a assessoria de comunicação da companhia, agentes estavam se deslocando para a Souza Naves por volta das 13h30. Às 14h15, os semáforos voltaram a operar.

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Estalo muito grande

A reportagem conversou com uma comerciante que ouviu o estrondo. Segundo ela, uma ave foi a causadora do problema. “Eu estava ali no caixa e ouvi um estalo muito grande, aí a luz já desligou junto. Havia uma pomba caída no chão morta. Uma menina que trabalha com a gente estava na frente e viu tudo, disse que saiu bastante faísca.”

Um funcionário da Copel, que trabalhava para reestabelecer a energia na região, não confirmou que a ave tenha sido o motivo da explosão. Segundo ele, a situação deveria ser normalizada até as 14h30. “O problema iniciou aqui e propagou para toda a rede, na parte de alta tensão. Inclusive, há outra equipe na rua Espírito Santo fazendo a emenda dos cabos lá também.”

Alguns locais ao longo da Souza Naves não ficaram sem luz. Outra comerciando ouvida pela reportagem afirmou que o prédio onde ela trabalha – próximo à rua Alagoas – teve um “pico de energia”, mas não ficou muito tempo desabastecido.

“Eu estava olhando os fios e vi duas pombinhas no momento em que ouvi o barulho. Elas voaram bem rápido. Achei que elas tivessem levado um choque. Nesse instante, houve um pico de energia e fiquei cerca de 1 minuto sem luz, mas voltou”, disse.

A “sorte” não foi a mesma para uma vendedora de uma ótica, que já estava há duas horas sem poder trabalhar. “Isso atrapalha muito o comércio, porque a gente precisa do sistema e de luz para mostrar os produtos para os clientes. Na outra vez, quando aconteceu a mesma coisa, a gente ficou quase três horas sem luz. Passamos das 18h30, porque a porta não abaixava. Tivemos que ficar depois do horário.”

A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da Copel, mas não obteve resposta até a publicação deste texto.

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By Daniel Wege

Consultor HAZOP Especializado em IA | 20+ Anos Transformando Riscos em Resultados | Experiência Global: PETROBRAS, SAIPEM e WALMART

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