A Polícia Civil de Minas Gerais investiga as causas do trágico acidente ocorrido no último sábado (21) no km 286 da BR-116, próximo a Teófilo Otoni. Entre as hipóteses analisadas estão a explosão do pneu do ônibus e o excesso de peso da carreta, que teria levado ao desprendimento de um bloco de granito, causando o impacto fatal. O acidente resultou em 41 mortes e deixou 16 vítimas já identificadas.

De acordo com o delegado Amauri Albuquerque, responsável pelo caso, o acidente aconteceu por volta das 3h30 da madrugada. O ônibus interestadual da empresa Emtram, que seguia de São Paulo (SP) para Elísio Medrado (BA), colidiu de frente com a carreta, pegando fogo em seguida. A maioria das vítimas ficou presa às ferragens e teve os corpos carbonizados. Um carro de passeio que seguia atrás do ônibus também se envolveu no acidente, mas os ocupantes sofreram apenas ferimentos leves.

O motorista da carreta, Arilton Bastos Alves, foi ouvido pela Polícia Civil em um depoimento de mais de seis horas e liberado em seguida. O delegado afirmou que as oitivas continuam, com foco na coleta de provas técnicas e testemunhais.

Dos 16 corpos identificados, 14 já foram retirados do IML pelas famílias. Segundo o perito criminal Felipe Dapieve, 13 foram identificados por exames de digitais e três por odontologia legal. Os demais corpos seguem em análise, com coleta de DNA para confrontos genéticos.

A investigação também aponta que, próximo ao distrito de Lajinha, em Teófilo Otoni, um bloco de granito teria se soltado da carreta, caindo na pista e sendo atingido pelo ônibus. “Ainda é prematuro confirmar as causas, mas estamos analisando todas as possibilidades”, destacou o delegado.

O inquérito segue sem prazo para conclusão, enquanto familiares aguardam respostas sobre o acidente que chocou a região.

Foto: Corpo de bombeiros Militar/MG



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By Daniel Wege

Consultor HAZOP Especializado em IA | 20+ Anos Transformando Riscos em Resultados | Experiência Global: PETROBRAS, SAIPEM e WALMART

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