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Garantir energia em ambientes de combate ou em operações humanitárias é um desafio estratégico. Pensando nisso, o Exército Brasileiro testou uma tecnologia nacional desenvolvida pela PHD Semicondutores, capaz de assegurar autonomia e eficiência energética em qualquer cenário.

A inovação OPV e suas capacidades

A demonstração técnica ocorreu no Comando de Operações Terrestres (COTER), em Brasília, com a presença do Comandante de Operações Terrestres, do Chefe do Centro de Doutrina do Exército e do Diretor de Obras Militares. O equipamento apresentado consiste em um semicondutor orgânico fotovoltaico (OPV), impresso em substrato plástico.

O diferencial da tecnologia está em sua leveza, flexibilidade, resistência e eficiência, mesmo em condições de baixa luminosidade. Essas características a tornam ideal para ser transportada em missões e utilizada em terrenos de difícil acesso, garantindo energia contínua para sistemas de comunicação, equipamentos médicos, sensores e dispositivos de apoio logístico.

Impacto para missões militares e humanitárias

A autonomia energética é um fator crítico tanto em operações militares quanto em ações de apoio à população. Em cenários de combate, a disponibilidade de energia portátil e confiável permite maior mobilidade e reduz a vulnerabilidade das tropas. Já em situações de desastre natural, a tecnologia pode fornecer eletricidade em áreas isoladas, auxiliando no funcionamento de hospitais de campanha, centros de comunicação e sistemas de resgate.

Na Amazônia, onde o deslocamento é desafiador e muitas comunidades vivem em regiões remotas, o uso de semicondutores fotovoltaicos representa um ganho estratégico para o apoio humanitário. Ao adotar essa inovação, o Exército reforça sua capacidade de atuar de forma ágil e sustentável em missões de defesa e de proteção civil.

Valorização da tecnologia nacional

Totalmente desenvolvida no Brasil pela PHD Semicondutores, a solução OPV reforça a importância de investir em tecnologia nacional para reduzir a dependência externa em setores estratégicos. Ao priorizar fornecedores locais, o Exército não apenas fortalece sua própria independência energética, mas também estimula a indústria de defesa e a cadeia de inovação do país.

Esse movimento está alinhado à política de defesa nacional, que busca ampliar a soberania tecnológica brasileira e garantir que as Forças Armadas estejam preparadas para enfrentar desafios de alta complexidade em qualquer cenário.

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By Daniel Wege

Consultor HAZOP Especializado em IA | 20+ Anos Transformando Riscos em Resultados | Experiência Global: PETROBRAS, SAIPEM e WALMART

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