De passagem por vários pontos do Parque Natural do Douro Internacional, onde arderam mais de cinco mil hectares, a meio do mês de agosto, a ministra do Ambiente e da Energia, Maria da Graça Carvalho, destacou que é necessário fazer o restauro da fauna e da flora mas também prevenir riscos futuros. “Baseado na melhor evidência científica e em práticas de outros países e regiões, há zonas, no Alvão, a Serra do Açor ardeu quase completamente mas a mata ali adjacente está praticamente intacta porque tem uma diversidade, algumas ainda do século XII, que retém a humidade e, portanto, que servem de tampão à propagação de incêndios. São essas lições que temos de aplicar nos projetos de naturalização”.

O incêndio, que começou dia 15 de agosto em Poiares, no concelho de Freixo de Espada à Cinta, estendeu-se a Torre de Moncorvo e Mogadouro, sendo que, no total, arderam mais de 12 mil hectares de terreno. A ministra garante que há já várias medidas em andamento. “Temos, para já, todas as intervenções de emergência e aqui são muitas, evitar as derrocadas e evitar a contaminação das águas. Estiveram, imediatamente no terreno, elementos do ICNF e da APA. São duas obras de grande urgência que estão no terreno e que estão a ser feitas”.

No Miradouro do Carrascalinho, em pleno parque natural, a governante também garantiu ajuda para que se continue a promover a salvaguarda do abutre-preto, sendo que duas aves morreram no incêndio. “Tudo vamos fazer para repor esse projeto europeu”.

No sábado, a ministra esteve de visita à região, passando pelos miradouros do Colado, do Carrascalinho e pelo Serpente do Medal, bem como esteve ainda em Martim Tirado e Macieirinha. A ideia foi perceber, no terreno, a destruição deixada pelo incêndio, que deflagrou dia 15 de agosto, no concelho de Freixo.

Escrito por Brigantia

By Daniel Wege

Consultor HAZOP Especializado em IA | 20+ Anos Transformando Riscos em Resultados | Experiência Global: PETROBRAS, SAIPEM e WALMART

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