Mordomo dos Roitman, Eugênio surpreende ao revelar passado ligado a desastre histórico; personagem ganhará destaque nos próximos capítulos

Em Vale Tudo, Eugênio (Luis Salem) finalmente deixará de ser um figurante de luxo e terá um papel de destaque nos próximos capítulos. Segundo a coluna Play, do jornal O Globo, o mordomo irá contar que sobreviveu a uma tragédia que marcou o Réveillon de 1988: o naufrágio do Bateau Mouche.

A sequência está prevista para ir ao ar em 20 de setembro e deixará Celina (Malu Galli) e Heleninha (Paolla Oliveira) chocadas com o depoimento inesperado. O Bateau Mouche foi palco de um desastre que resultou na morte de 55 pessoas, incluindo a atriz Yara Amaral (1936-1988).

A embarcação transportava 150 passageiros em direção à Praia de Copacabana, que planejavam acompanhar a tradicional queima de fogos do Ano Novo. Eugênio, ao revelar que sobreviveu, ganhará uma dimensão inédita na novela das nove da Globo, mostrando que sua história vai muito além de servir à família Roitman.

Depoimento e repercussão

Além de surpreender as personagens, Eugênio será convidado para dar seu depoimento em um documentário. A tragédia do Bateau Mouche virou tema da série documental Bateau Mouche: O Naufrágio da Justiça, lançada pela HBO Max neste ano.

A produção, dividida em três episódios, reconstrói os acontecimentos do Réveillon de 1988 e já ganhou também uma adaptação teatral, com texto de Angela Chaves e direção de Ulysses Cruz, na qual Gabriel Canella desempenhará papel relevante.

Comparação com a versão original

Na novela original de 1988, eternizado por Sérgio Mamberti (1939-2021), Eugênio era muito mais que um mordomo: sua paixão pelo cinema norte-americano dos anos 1930 e 1950 o destacava em meio aos dramas da família Roitman.

Ele costumava citar cenas de filmes em cor e comparar pessoas aos protagonistas das histórias, conquistando o público com seu charme e conhecimento. No remake, entretanto, a autora optou por retirar essa característica marcante, transformando Eugênio em um personagem quase apagado.

A ausência desse traço fez com que o personagem perdesse parte de sua relevância, recebendo críticas de fãs da versão original. A revelação do naufrágio, portanto, surge como uma oportunidade de resgatar a importância do mordomo e dar profundidade ao seu papel na trama.

Com a volta do destaque para Eugênio, o público poderá finalmente enxergar novamente o mordomo como alguém essencial para a narrativa, agora envolto em drama e história real, unindo ficção e memória histórica de maneira impactante. 

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By Daniel Wege

Consultor HAZOP Especializado em IA | 20+ Anos Transformando Riscos em Resultados | Experiência Global: PETROBRAS, SAIPEM e WALMART

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