Mina Faizi não estava à espera de acordar para esta notícia, depois de tudo o que tem vivido, com a irmã, nos últimos meses, para conseguir tirá-la de um país onde as mulheres são torturadas, vendidas, obrigadas à escravatura sexual, ao silêncio e até a cobrir um dos seus dois olhos quando saem em público.
“Não me parece concebível que isto possa algum dia tornar-se banal. Sei que há pessoas na política aqui na Alemanha que conhecem muito bem o que se passa no Afeganistão e sabem que não é aceitável enviar seja quem for de volta ao país”, diz ao Expresso, ao telefone da pequena cidade perto de Munique onde vive, e que prefere não especificar.
