A partir de 2025 as escolas brasileiras devem trabalhar em sala de aula os temas mudanças do clima e proteção da biodiversidade. De acordo com a lei, as escolas devem estimular os estudantes a participar de ações de prevenção e diminuição das mudanças climáticas. A norma foi sancionada em julho deste ano. Desde então, os estabelecimentos de ensino passaram a ter quatro meses para se adaptarem às novas diretrizes. A advogada e vice-presidente da Comissão do Pacto Global da OAB/PR, Izabella Alonso Soares, explica que implantar essa prática nas escolas pode ser uma boa oportunidade para começar a trabalhar com a agenda ESG.
De acordo com a advogada, essa lei é importante para que a sociedade se torne mais crítica, além de ser relevante por proporcionar para uma formação diferenciada desses alunos.
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A Escola Parlenda, de instituição infantil em Curitiba, implantou um comitê que além da questão ambiental, engloba todo o tema ESG, que também inclui questões sociais e de governança. A diretora do colégio, Sonia Sillas, explica que esse grupo facilitou o aprimoramento das ações que já eram feitas.
Entre essas atividades que começaram a ser feitas, estão a Feira de Orgânicos de produtores rurais, a prática da “Segunda Sem Carne” e a gestão responsável da água.
O relatório divulgado pela escola mostra como a implantação da agenda ESG impacta a sociedade. Desde a criação do comitê, por conta da gestão responsável de resíduos, foram geradas duas toneladas de carbono e foi evitada a emissão de mais de seis toneladas de CO2 na escola.
Reportagem: Brenda Niewiorowski