A identidade do homem encontrado morto nos escombros da explosão do Tatuapé, na zona leste de São Paulo, foi confirmada pelo laudo do IML. Adir Mariano, morador do imóvel e suspeito de armazenar artefatos explosivos clandestinamente no local. Dos 10 feridos, uma mulher permanece em estado grave. A investigação agora busca identificar os fornecedores dos fogos de artifício e possíveis colaboradores que ajudavam o homem a montar balões na residência.
O acidente ocorreu na última quinta-feira (13), por volta das 19h45, quando fogos de artifício explodiram sobre a Avenida Salim Farah Maluf, assustando motoristas e motociclistas. Carros e motos foram atingidos, e uma densa fumaça tomou conta da região leste da capital.
O imóvel atingido ficava na Rua Francisco Bueno. A casa pegou fogo e, após a detonação, explosões menores continuaram espalhando estilhaços pela vizinhança. O impacto da explosão foi tão grande que o portão da residência foi lançado a vários metros, dezenas de carros foram danificados e vidros de prédios estouraram a até um quilômetro de distância.
No terreno havia duas casas: a da frente, onde moravam Adir Mariano e sua esposa, e a dos fundos, que funcionava como depósito clandestino de fogos de artifício e artefatos inflamáveis usados para a produção de balões. A vizinhança não tinha conhecimento do que ocorria no local.
Vários moradores da região ficaram desabrigados. Alguns perderam tudo, incluindo documentos, móveis e pertences pessoais. Equipes da Defesa Civil avaliaram 23 imóveis atingidos e mantiveram 14 interditados. As investigações apontam que Adir fabricava pólvora em casa, e o material recolhido inclui foguetes, bombas e outros artefatos caseiros. A principal hipótese para a explosão é que ele estivesse manuseando esses materiais no momento do acidente.
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