O animal foi descoberto a 1200 metros de profundidade, durante uma transmissão em direto no Youtube, levada a cabo pelo Schmidt Ocean Institute.
“Encontrámos o Patrick”, disse um dos especialistas.
A estrela-do-mar chamou à atenção não só pela sua coloração alaranjada, mas também pelo ‘traseiro’. Além disso, encontrava-se num ecossistema ainda pouco estudado, de acordo com o portal G1.
“Esta é a primeira vez que o veículo operado remotamente (ROV) SuBastian, capaz de captar imagens subaquáticas de ultra-alta definição e recolher amostras sem perturbar o ambiente, é utilizado nas águas argentinas do Atlântico Sudoeste. A viagem ocorre a bordo do navio de pesquisa Falkor, equipado com equipamentos oceanográficos de última geração”, destacou a publicação científica Citecus.
“Este grupo, com a participação ativa de bolseiros, técnicos e jovens investigadores, aborda a exploração de habitats marinhos vulneráveis através da deteção de impactos humanos, incluindo lixo marinho e microplásticos, biodiversidade bentónica (invertebrados e peixes), reprodução e biogeografia de espécies de profundidade, ADN ambiental, carbono azul e dinâmica de sedimentos”, afirmou o diretor científico da operação, Daniel Lauretta.