A SpaceX confirmou, na última quinta-feira (18), que um satélite da Starlink explodiu na órbita terrestre após apresentar uma anomalia e agora segue rumo à Terra, junto com detritos, devendo realizar a reentrada na atmosfera em “algumas semanas”. O incidente aconteceu um dia antes.

Na última semana, a empresa de Elon Musk relatou a quase colisão de um dos seus equipamentos com uma espaçonave chinesa, que passou “de raspão”, a aproximadamente 200 m de distância. Os satélites da marca possuem tecnologia para evitar colisões, podendo desviar, automaticamente, de objetos em sua trajetória.

smart_display

Nossos vídeos em destaque

Equipamento deve desintegrar durante a reentrada

Conforme a companhia aeroespacial, o Starlink 35956 perdeu a comunicação enquanto viajava a 418 km de altitude e sofreu uma pane. A falha levou à liberação de gases do tanque de propulsão e a uma “diminuição do semieixo maior em cerca de 4 km”, além de gerar uma nuvem de fragmentos.

  • A maior parte da unidade ficou intacta após a explosão, mas passou a girar descontroladamente e deve cair na Terra nos próximos dias;
  • No entanto, não há riscos para quem está em solo, uma vez que o equipamento será completamente desintegrado ao reentrar na atmosfera, como explicou a SpaceX;
  • Também foram descartados riscos para a Estação Espacial Internacional (ISS) e sua tripulação, pois a trajetória do equipamento o coloca abaixo do laboratório orbital;
  • O satélite que explodiu e os detritos resultantes do incidente estão sendo monitorados pela empresa, em parceria com a NASA e a Força Espacial dos Estados Unidos.

A SpaceX afirma que está investigando as causas da anomalia e vai atualizar o software da rede para evitar novos casos do tipo. Segundo a empresa de rastreamento espacial Leo Labs, a explosão provavelmente tem relação com uma “fonte energética interna”, descartando colisão apesar do grande movimento na região.

Nesta área da órbita terrestre, há mais de 24 mil objetos voando, entre satélites ativos e desativados, e lixo espacial. Grande parte dessas espaçonaves pertencem à empresa de Musk, que no momento conta com aproximadamente 9 mil satélites Starlink em operação.

Que tal conferir mais notícias sobre tecnologia e ciência? Continue no TecMundo e interaja com a gente nas redes sociais.

Source link

By Daniel Wege

Consultor HAZOP Especializado em IA | 20+ Anos Transformando Riscos em Resultados | Experiência Global: PETROBRAS, SAIPEM e WALMART

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *