O psicólogo Eduardo Sá falou sobre o acidente doméstico que mudou “completamente” a sua vida há quatro anos e o deixou dependente de uma cadeira de rodas.
Eduardo Sá fala sobre acidente em casa, que resultou numa fratura na coluna
Sérgio Azenha
Durante uma entrevista ao Alta definição pai SICo psicólogo e professor universitário explicaram como o acidente ocorreu pouco depois de se ter mudado para uma aldeia perto de Aveiro. Eduardo Sá contou que uma queda doméstica resultou numa lesão considerada irreversível e na necessidade de utilizar uma cadeira de rodas para se mover.
“Eu ensinei toda a minha vida o sistema nervoso e, portanto, quando eu desmaiei e tive o azar de quebrar a coluna, eu, naquele momento, percebi o que é que tinha em mãos. Fiquei absolutamente imóvel. Percebi perfeitamente o que é que tinha acontecido”, explicou Daniel Oliveira. Revelou que chamou o INEM, mas foi atendido por profissionais da Cruz Vermelha, cuja atuação críticaou duramente:
“Tive uma cólica biliar e, em vez de ir desmaiando, como já me tinha acontecido muitas vezes, fiz uma síncope e caí a pique. Estava no quarto de banho e bati com as costas no bidé. Chamei o INEM, veio a Cruz vermelha, fui super maltratado pela Cruz vermelha, deixou-me cair várias vezes. Portanto, eu acho que agravei a lesão”, explicou, criticando a ação de socorro. “Naquela noite tive dores insuportáveis. Passou-me tudo pela cabeça”, sublinhou.
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Esteve depois de seis meses internado em Coimbra, a recuperar. Durante quatro meses esse período esteve sem ver a família – esteve-se em período de pandemia.
“Tive aquele pacote todo de cirurgias de sete, oito horas e acordei na enfermaria de pessoas que caíram e bateram com a cabeça. Era uma enfermaria indescritível, porque tinha pessoas agitadas, com episódios delirantes, às vezes, um bocado violento. A minha A primeira ocorrência foi dizer que tive sorte. Se tivesse sido batido com a cabeça foi uma tragédia. Mas eu tive a noção naquele momento do que ia fazer com isto, porque ia mudar toda a minha vida”, referiu.
Eduardo Sá falou ainda sobre o choque de ter de reaprender rotinas e sobre o esforço para manter a atividade profissional e a ligação com o público.