Opinião/Informação:
A história abaixo é contada por uma instituição pública reconhecida mundialmente pela sua excelência: a EMBRAPA. Uma das maiores referências em pesquisa agropecuária do planeta. Porém, enquanto temos conhecimento, tecnologia e capacidade instalada dentro do Brasil, os três Poderes — Executivo, Legislativo e Judiciário — seguem permitindo que dinheiro alemão, via Ministério do Meio Ambiente, caia nas mãos de ONGs para que nada aconteça de concreto por aqui.
O resultado é sempre o mesmo: continuamos cultivando a pobreza e a miséria no estado mais preservado do mundo, enquanto países estrangeiros garantem espaço para explorar, no futuro, aquilo que nós já poderíamos estar desenvolvendo com as tecnologias da própria EMBRAPA. É uma estratégia perfeita — para eles. E um desastre — para nós.
Não tenho poder de decisão. Mas tenho coragem. Coragem para apontar o caminho correto, sem subir em mureta, sem me vender e sem trair o que penso há mais de duas décadas.
É inaceitável que os poderes da República e seus órgãos de controle permitam que mais R$ 120 milhões da Alemanha entrem no Brasil já carimbados, com destino e finalidade definidos lá fora. Basta olhar para trás: bilhões já vieram, e nada — absolutamente nada — mudou nos indicadores sociais e econômicos do Amazonas.
O estado mais preservado do planeta continua sendo também um dos mais pobres. E isso não é acidente. É consequência de escolhas políticas que insistem em fortalecer ONGs, e não o povo.
A EMBRAPA vivendo com dificuldades, e as ONGs com dinheiro bamburrando.
THOMAZ RURAL
