O atacante ucraniano Mykhailo Mudryk, de 24 anos, vive um impasse na carreira desde novembro do ano passado, quando foi suspenso preventivamente após falhar um controle antidoping durante um estágio da seleção nacional. Sem atuar pelo Chelsea desde então, o jogador defende que nunca utilizou substâncias ilegais e aponta para um tratamento médico como possível explicação para o resultado.

Segundo informações da imprensa europeia, Mudryk não se sentiu bem durante a concentração com a seleção e recebeu uma injeção de células estaminais aplicada pelo fisioterapeuta Igor Porobiya. A hipótese levantada é de que as células poderiam ter origem em um bovino que esteve em contato com meldonium, substância proibida pela Agência Mundial Antidoping (Wada). Essa contaminação cruzada explicaria como o composto foi parar no organismo do atleta.

Mudryk chegou a realizar um teste de polígrafo (detector de mentiras), no qual teria obtido resultado favorável à sua versão. Ainda assim, caso seja considerado culpado, pode enfrentar suspensão de até quatro anos.

Enquanto o caso não é julgado, o Chelsea se movimentou no mercado e contratou dois jogadores para a posição: Alejandro Garnacho e Jamie Gittens. Impedido de treinar em Cobham, o centro de treinamento do clube, Mudryk recebeu um programa personalizado para manter a forma física.

Convocado pela última vez em 1º de dezembro de 2024, na vitória por 3 a 0 sobre o Aston Villa, o ucraniano marcou seu último gol na Liga Conferência, contra o Heidenheim. Não há prazo definido para a decisão final sobre o caso, mas especialistas avaliam que o tratamento com células estaminais poderá ser decisivo para comprovar sua inocência.

By Daniel Wege

Consultor HAZOP Especializado em IA | 20+ Anos Transformando Riscos em Resultados | Experiência Global: PETROBRAS, SAIPEM e WALMART

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