Prezadas leitoras, caros leitores —
Enquanto pré-candidatos à presidência pela direita disputam os afetos de Jair Bolsonaro e prometem uma “anistia ampla” com o “objetivo de pacificar o país”, algo parece estar se perdendo. O eleitor. A pauta da anistia só é realmente cara a um grupo de 12% dos brasileiros aptos ao voto — aqueles verdadeiramente bolsonaristas.
Para dois terços dos cidadãos que se consideram de direita, a liberdade do ex-presidente está longe de ser uma prioridade. Então por que o frenesi dos políticos? Talvez sintam-se pressionados pelas redes sociais, onde de fato o bolsonarismo tem uma máquina voraz que, entre robôs, operadores pagos e militantes reais, parece ter uma presença maior do que representam na sociedade. Ou, talvez, porque seus partidos estejam munidos de pesquisas em que certas perguntas importantes sequer foram feitas.
Neste sábado, Pedro Doria trará uma pesquisa realizada com exclusividade pelo Instituto Ideia para o Meio que esmiuça as diferenças de valores entre a direita bolsonarista e a não-bolsonarista. Há, sim, muito em comum. Como há diferenças importantes. Até gritantes. E que dão mostra de que os políticos naquele flanco talvez tenham perdido em muito o contato com seus eleitores.
E tem mais. Flávia Tavares especula, à luz do engajamento de “Vale Tudo”, sobre por que ainda amamos odiar novelas. E Guilherme Werneck entrevista André Brandão, que lança no Festival do Rio “Não Sei Viver Sem Palavras”, documentário sobre seu pai, o escritor Ignácio de Loyola Brandão.
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