
A Câmara Municipal de Matosinhos exigiu esta quinta-feira, dia 10 de julho, uma intervenção urgente das autoridades competentes, na sequência de uma descarga detetada no rio Onda, em Vila do Conde, que estará na origem de um foco de poluição que já afeta a praia de Angeiras Norte.
De acordo com o município, a situação representa uma ameaça ambiental grave e continua sem resposta eficaz, apesar de a contaminação ter sido identificada na passada terça-feira. Técnicos da autarquia estiveram no local nesse mesmo dia e voltaram a deslocar-se à zona esta quinta-feira, verificando que a mancha poluente se agravou e apresenta um odor mais intenso.
A autarquia defende que as entidades com responsabilidade nesta matéria, nomeadamente a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), o Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente da GNR e outras, devem atuar sem demora. “Não basta monitorizar, é preciso agir” (via Porto Canal).
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O município considera fundamental que a origem da descarga seja rapidamente identificada e que os resultados das análises à qualidade da água estejam disponíveis em tempo útil. Para a Câmara, está em causa a proteção da saúde pública e a preservação do património ambiental da região costeira.
O executivo liderado por Luísa Salgueiro alerta ainda que este tipo de ocorrências pode comprometer seriamente a segurança dos veraneantes e a imagem das praias do concelho. Sublinha, por isso, que “não permitirá que estas zonas balneares se tornem vítimas de negligência ambiental”. (via Porto Canal)
Na quarta-feira, 9 de julho, a praia de Matosinhos foi interditada a banhos, depois de vários dias com avisos de desaconselhamento, devido a contaminação microbiológica detetada na água.
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