A queda de um avião com turistas provocou uma explosão e matou 11 pessoas na manhã desta terça-feira, 28, na região costeira de Kwale, no Quênia. De acordo com a Associated Press, a aeronave seguia para a Reserva Nacional Masai Mara.
Anteriormente, a Autoridade de Aviação Civil do Quênia (KCAA) havia informado que 12 pessoas estavam a bordo da aeronave do tipo Cessna Caravan, mas depois foi confirmado que se tratava de 11 ocupantes. Em um comunicado, a companhia aérea Mombasa Air Safari informou que oito deles eram húngaros e dois alemães, além do piloto que não teve a nacionalidade revelada.
Todos eles morreram com a queda que aconteceu em meio a uma área montanhosa e de floresta, a cerca de 40 quilômetros da pista de pouso do resort turístico de Diani, conforme as autoridades. Após a queda, a aeronave pegou fogo, deixando os destroços carbonizados.
Testemunhas relataram à AP que ouviram um grande estrondo e, ao chegarem ao local, encontraram restos humanos irreconhecíveis.
A empresa afirmou que o piloto não comunicou a partida. Segundo a companhia, a torre de controle do aeroporto tentou contato com ele por 30 minutos até que o avião fosse localizado.
As autoridades informaram à AP inicialmente que o acidente ocorreu às 5h30 (horário local), mas o ministro dos Transportes informou que a queda aconteceu às 8h30. A companhia aérea não confirmou o horário exato em que os destroços do avião foram localizados.
Houve uma forte chuva na costa do Quênia durante a manhã, no entanto, não é possível afirmar que esta foi a causa do acidente. As autoridades locais investigam o caso, conforme informou o comissário do Condado de Kwale, Stephen Orinde.
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, afirmou nas redes sociais que o Ministério das Relações Exteriores da Hungria estava em contato com autoridades no Quênia para tratar sobre as vítimas húngaras. Ele se referiu ao caso como “ tragédia”. “Nossas sinceras condolências às famílias dos húngaros que morreram no acidente aéreo no Quênia”, escreveu no Facebook.
