O APOD, que celebrou em junho o seu 30º aniversário, continua a deslumbrar-nos com imagens espaciais impressionantes. A coleção de julho fica marcada por uma rara visita interestelar, mas também por explosões duplas numa supernova, retratos de nebulosas e uma variedade de fenómenos atmosféricos.

Vindo do Espaço interestelar e identificado com a ajuda do telescópio Asteroid Terrestrial-impact Last Alert System (ATLAS) da NASA, no Chile, o cometa 3I/ATLAS foi detetado no início do mês passado e gerou entusiasmo imediato na comunidade científica. 

De acordo com a NASA, o cometa não representa uma ameaça para a Terra e afirma-se como o terceiro objeto deste tipo identificado pelos cientistas. Observado em direção da constelação de Sagitário, foi “batizado” como 3I/ATLAS, seguindo a nomenclatura para este tipo de objetos, como no caso do 1I/ʻOumuamua, descoberto em 2017, e do 2I/Borisov, detetado em 2019.

3I/ATLAS: O que se sabe sobre o “visitante” interestelar que está a intrigar os cientistas?

Nesta imagem estão sobrepostas várias observações do Very Large Telescope (VLT) do ESO que mostram o cometa como uma série de pontos. Os dados foram obtidos ao longo de cerca de 13 minutos na noite de 3 de Julho de 2025 com o instrumento FORS2.

ESO/O. Hainaut

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3I/ATLAS: O que se sabe sobre o “visitante” interestelar que está a intrigar os cientistas? Nesta imagem estão sobrepostas várias observações do Very Large Telescope (VLT) do ESO que mostram o cometa como uma série de pontos. Os dados foram obtidos ao longo de cerca de 13 minutos na noite de 3 de Julho de 2025 com o instrumento FORS2. ESO/O. Hainaut

Segundo dados avançados pelo Observatório Europeu do Sul (ESO), o 3I/ATLAS está a viajar em direção ao sistema solar interior, a mais de 600 milhões de km de distância do Sol. Espera-se que atinja a sua maior aproximação à Terra no final de outubro. Por essa altura, o cometa estará escondido atrás do Sol, mas voltará a ser visível em dezembro, quando estiver já a regressar ao Espaço interestelar.

Mas há mais para descobrir, incluindo “berçários” de estrelas com formas intrigantes, como a Nebulosa da Formiga, e estruturas imensas moldadas por ventos estelares, como as Nebulosas da Roseta e Trífida.

Clique para ver as imagens destacadas pela NASA com mais detalhe

A coleção de imagens selecionadas pelo APOD revela também a diversidade de fenómenos que o cosmos tem para oferecer, de instantes luminosos vistos a partir da Terra, como uma bola de fogo captada sobre a Flórida, a alinhamentos improváveis entre mundos.

Outro dos destaques do mês passado inclui uma descoberta inédita, com uma equipa de astrónomos a conseguir, pela primeira vez, provas visuais de que uma estrela encontrou o seu fim ao explodir duas vezes, numa descoberta feita através do Very Large Telescope (VLT) do ESO.

Segundo os investigadores, que publicaram as suas conclusões na revista científica Nature Astronomy, a supernova SNR 0509-67.5 resultou de uma explosão dupla. Para os astrónomos, a descoberta lança uma nova luz em algumas das explosões mais importantes do Universo.

Veja o vídeo partilhado pelo ESO

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By Daniel Wege

Consultor HAZOP Especializado em IA | 20+ Anos Transformando Riscos em Resultados | Experiência Global: PETROBRAS, SAIPEM e WALMART

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