A Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) divulgou na segunda-feira, 4 de agosto, o relatório semanal de balneabilidade das praias de Pernambuco, referente ao período de 8 a 14 de agosto de 2025.
A análise aponta que várias praias do estado estão impróprias para banho devido à contaminação por coliformes termotolerantes, enquanto outras permanecem próprias e seguras para o lazer.
Entre as praias consideradas impróprias, destacam-se locais importantes como a Praia de Jaguaribe e a Praia de Pilar, ambas em Itamaracá, além da Praia do Capitão, em Igarassu, e a Praia de Maria Farinha, em Paulista. A Praia do Janga apresentou situação distinta em dois pontos: própria para banho próximo ao Condomínio Roberto Barbosa e imprópria em frente à Rua Betânia.
Na região de Olinda, praias como Rio Doce, Bairro Novo, Carmo e Milagres também apresentaram níveis elevados de contaminação, assim como a Praia do Pina, no Recife.
Já em Jaboatão dos Guararapes, a Praia de Candeias está imprópria para banho próximo ao Conjunto Residencial Candeias II e do Restaurante Candelária. Além disso, a Praia de Barra de Jangadas também está fora dos padrões recomendados.
No Cabo de Santo Agostinho, praias como Suape, Enseada dos Corais e Gaibú foram classificadas como não apropriadas, indicando a necessidade de atenção redobrada por parte dos banhistas e das autoridades ambientais.
Por outro lado, algumas praias apresentaram qualidade adequada durante toda a semana. Entre elas, a Praia do Forte, em Itamaracá, e a Praia de Boa Viagem, no Recife, destacando-se em dois pontos diferentes.
Em Jaboatão dos Guararapes, a Praia de Piedade está própria, assim como praias turísticas consagradas em Ipojuca e Tamandaré, como Porto de Galinhas, Ponta de Serrambi, Carneiros e Tamandaré. A Praia de São José da Coroa Grande também segue própria para banho.
Como a Agência realiza a análise das praias?
A CPRH realiza amostragem semanal na isóbata de 1 metro de profundidade, área mais utilizada para recreação, seguindo os parâmetros da Resolução CONAMA Nº 274/00.
Para ser considerada própria, pelo menos 80% das amostras nas últimas cinco semanas devem conter no máximo 1.000 coliformes termotolerantes por 100 ml de água. Quando os níveis ultrapassam 2.500 coliformes na última amostragem, a praia é imediatamente classificada como imprópria.
Recomendações do CPRH
A agência recomenda que o banho de mar seja evitado em praias classificadas como impróprias, especialmente nas 24 horas seguintes a chuvas, períodos em que o risco de contaminação aumenta. Também é indicado cautela em áreas com histórico de recebimento de esgoto, presença de resíduos ou floração de algas.
A qualidade anual das praias de Pernambuco é avaliada com base em classificações que vão de ótima a péssima, considerando a frequência com que as praias mantêm seus padrões de balneabilidade.