Casos começaram a ser relatados em 19 de outubro; investigação apura origem da infecção

Casos de contaminação no Hospital Santa Rita começaram a ser relatados em 19 de outubro; 26 funcionários foram afetados.
Casos de contaminação no Hospital Santa Rita, localizado em Vitória, começaram a ser relatados em 19 de outubro. A direção da unidade, referência em tratamento de câncer no Espírito Santo, informou que os sintomas iniciais foram similares aos de pneumonia. Para conter a situação, todos os colaboradores infectados foram isolados, e os pacientes imuno-deprimidos foram transferidos para outra ala.
Números de contaminação
- Total de casos confirmados: 26
- Casos internados: 19, dos quais 3 estão em UTI
- Novos casos suspeitos em investigação: 10, com 2 em UTI
A coordenadora de controle de infecção hospitalar, Carolina Salume, ressaltou que até o momento, nenhum paciente internado foi contaminado. A Secretaria Estadual de Saúde do Espírito Santo (Sesa) também está investigando a origem da infecção, que pode ser causada por bactérias ou fungos presentes em sistemas de água ou ar-condicionado.
Medidas adotadas pelo hospital
Imediatamente após os primeiros relatos, o hospital implementou uma força-tarefa para higienização de equipamentos e ambientes. Amostras foram coletadas para análises no Laboratório Central de Saúde Pública do Estado do Espírito Santo (Lacen/ES), com resultados esperados até o final da próxima semana. O secretário de saúde estadual, Tyago Hoffmann, anunciou uma investigação para identificar responsabilidades.
Impacto nas unidades de saúde
Outras unidades de saúde, como Unimed Vitória e Vitória Apart, já adotaram novos protocolos de proteção, incluindo o uso obrigatório de máscaras e monitoramento de profissionais que estiveram no Hospital Santa Rita. O objetivo é garantir a segurança tanto dos pacientes quanto dos profissionais de saúde envolvidos no atendimento.
Acompanhamento dos casos
Os novos casos estão sendo monitorados em leitos de isolamento em diversos hospitais. A Sesa está coletando amostras de sangue, urina e exames pulmonares para identificar a relação entre os casos. A ala do hospital considerada epicentro da contaminação continua isolada, e novas coletas de material serão realizadas.


