Durante a noite de terror na Zona Norte do Rio de Janeiro, moradores dos bairros de Costa Barros e da Pavuna presenciaram momentos de violência extrema causados por confrontos entre facções criminosas. Nesse episódio, foram registradas duas mortes de moradores e dois bandidos, além da apreensão de sete fuzis, uma granada, munição e seis carros. A ação criminosa, liderada pelo Comando Vermelho, resultou em um cenário de caos e medo nessas comunidades, com tiroteios intensos e explosões.

O confronto teve início quando bandidos do Complexo do Chapadão, vinculados ao Comando Vermelho (CV), invadiram o Complexo da Pedreira, controlado pelo Terceiro Comando Puro (TCP). Os moradores relataram nas redes sociais o intenso tiroteio e os sons das explosões de bombas, que indicavam a violência do embate. A Polícia Militar agiu rapidamente, cercando a área e localizando um carro suspeito na Pavuna, onde ocorreu um novo confronto com criminosos que resultou em prisões e feridos, sendo um deles fatal.

Na comunidade da Quitanda, dois bandidos do Comando Vermelho invadiram uma casa, fazendo reféns, enquanto criminosos rivais metralhavam o local. Durante a ação, uma mulher identificada como Marli Macedo dos Santos, de 60 anos, foi fatalmente atingida por disparos na cabeça. Os policiais militares intervieram, negociando a rendição dos criminosos e resgatando a vítima, que infelizmente não resistiu aos ferimentos. O cenário de violência resultou em marcas de tiros por toda a residência, evidenciando a brutalidade do conflito.

Além disso, Elison Nascimento Vasconcelos, de 33 anos, foi morto enquanto saía de um pagode, sendo atingido no peito. A situação foi registrada em vídeos que circulam nas redes sociais, mostrando o desespero das pessoas que buscam se proteger dos disparos. O tenente-coronel Leandro Maia, comandante do 41º BPM, destacou em entrevista a proximidade entre as comunidades como facilitador das ações criminosas, ressaltando a importância do trabalho contínuo da PM para evitar conflitos.

Após a ação criminosa, a normalidade começou a ser restaurada na região, com reabertura de alguns serviços, como a UPA de Costa Barros. No entanto, unidades de saúde e escolas precisaram suspender o funcionamento por questões de segurança. Esforços continuam sendo feitos para manter a ordem e garantir a proteção dos moradores locais, enquanto buscam-se soluções para evitar novos episódios de violência. A sociedade civil, autoridades competentes e órgãos de segurança pública devem unir esforços para enfrentar o crime e promover a paz nas comunidades afetadas.

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By Daniel Wege

Consultor HAZOP Especializado em IA | 20+ Anos Transformando Riscos em Resultados | Experiência Global: PETROBRAS, SAIPEM e WALMART

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