Localizado a 419 quilômetros de Belo Horizonte, Patrocínio é a cidade mais importante do Brasil no tocante à produção de café. Composto por pouco mais de 93 mil habitantes, o município divide o teor econômico dos cafezais com as raras fontes de água mineral do tipo sulfurosas. Em meio ao poder de unir a riqueza de seu solo com a natureza, destaca-se entre as demais regiões de Minas Gerais.
Por estar situada na área do Alto Paranaíba, a cidade que mais exporta Café do Cerrado também se depara com a mineração fazendo parte de seu cotidiano. A princípio, as autoridades fiscalizam a atividade humana com o intuito de preservar o meio ambiente. Isso porque, caso a contaminação do solo seja sacramentada, as águas dos afluentes do Rio Paraíba entrarão em deterioração, assim como a estância hidromineral.

Conforme a Companhia Mineira de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), das 47 principais fontes, só sete são “água termal/mineral”, três são “termais” (duas em Cambuquira e uma em Conceição do Rio Verde) e 37 apenas “mineral”. Mesmo com a ação de degradação humana, em Minas Gerais, somente 9% são águas radioativas e 1% corresponde a águas específicas, tais como carbogasosa, hipotermal e sulfurosa.
Soberania do café na economia
A título de curiosidade, Minas Gerais é composta por 853 municípios, tendo como destaque da produção de café Patrocínio. Para se ter uma noção da potência do movimento, a cidade é responsável por 3,1% de toda a área colhida no país, equivalente a 105.109 toneladas de café. O município também lidera em valor da produção, gerando R$ 1,46 bilhão, 3,3% do total nacional.
Como resultado dos elevados investimentos feitos por empresários e autoridades, a cidade destina 37 mil hectares para a colheita de café. Dessa forma, Patrocínio torna-se soberana, seguida por Manhuaçu-MG (2º), Rio Bananal-ES (3º), Pedregulho-SP (4º), Campos Gerais-MG (5º) e Monte Carmelo (6º).
