O governo do Cazaquistão divulgou um novo relatório sobre as investigações do acidente envolvendo um avião Embraer E190 da Azerbaijan Airlines, ocorrido em 24 de dezembro de 2024. A atualização foi publicada exatamente no primeiro aniversário do desastre.
Segundo o documento, os danos observados na aeronave provavelmente foram provocados por estilhaços de uma ogiva transportada por míssil, embora a origem e a afiliação do artefato ainda não tenham sido determinadas. O relatório adota linguagem técnica e cautelosa, e se limita a conclusões sustentadas por evidências materiais.
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Os investigadores informaram que parte dos dados dos sistemas da aeronave não pôde ser extraída, em razão dos danos provocados pelo incêndio subsequente ao impacto. Para contornar a limitação, as autoridades cazaques estão trabalhando em conjunto com uma empresa americana especializada na recuperação de dados aeronáuticos, com o objetivo de obter o máximo possível de informações técnicas.
A divulgação do relatório atende às exigências do Organização da Aviação Civil Internacional (OACI). De acordo com o Anexo 13 do órgão, o Estado responsável pela investigação deve publicar um relatório provisório em até 12 meses após o acidente, detalhando as medidas adotadas e explicando eventuais atrasos na conclusão do relatório final.
O documento apresentado reúne os fatos técnicos apurados até o momento e justifica a continuidade da investigação, diante da complexidade dos danos e da necessidade de recuperação adicional de dados.
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Embora declarações oficiais anteriores tenham atribuído o disparo do míssil a um sistema de defesa aérea russo, o novo relatório evita qualquer conclusão sobre responsabilidade. O texto segue os padrões internacionais de investigação aeronáutica, mantendo uma postura estritamente técnica e imparcial.
A apuração segue em andamento, e novas atualizações devem ser divulgadas à medida que os trabalhos de recuperação e análise de dados avançarem.
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