Com o início oficial do verão no hemisfério sul neste domingo (21), as altas temperaturas elevam não apenas o movimento em praias e parques, mas também os casos de intoxicação alimentar. O calor favorece a rápida proliferação de bactérias, fungos e vírus nos alimentos, aumentando o risco de contaminação.

Especialistas explicam que microrganismos prejudiciais à saúde se multiplicam com mais facilidade em temperaturas entre 5 °C e 60 °C. Em dias quentes, alimentos deixados fora da refrigeração por poucas horas já podem se tornar impróprios para consumo. O risco é ainda maior com a ingestão de produtos vendidos por ambulantes ou consumidos em ambientes ao ar livre, onde nem sempre há condições adequadas de higiene e conservação.

Bactérias como Salmonella, Escherichia coli e Staphylococcus aureus são as mais comuns nesse período, especialmente em alimentos crus ou malcozidos, como maioneses caseiras, frutos do mar e carnes mal passadas.

Os sintomas geralmente surgem poucas horas após a ingestão do alimento contaminado e incluem náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal, febre e mal-estar. Crianças, idosos, gestantes e pessoas com doenças crônicas podem apresentar quadros mais graves, com risco de desidratação.

A prevenção envolve cuidados simples, como manter alimentos refrigerados, higienizar bem as mãos e utensílios, evitar contaminação cruzada e não deixar comida pronta em temperatura ambiente por longos períodos. Em caso de sintomas intensos ou persistentes, a orientação é buscar atendimento médico.

Com o avanço do calor, a atenção ao manuseio e à conservação dos alimentos é fundamental para evitar problemas de saúde durante o verão.

By Daniel Wege

Consultor HAZOP Especializado em IA | 20+ Anos Transformando Riscos em Resultados | Experiência Global: PETROBRAS, SAIPEM e WALMART

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