Carris deu informação errada à investigação do acidente com o elevador da Glória<div class="caption">Ascensor da Glória descarrilou no início de setembro e provocou a morte a 16 pessoas</div><div class="credits">Horacio Villalobos/Getty Images</div>

Parece um detalhe, mas esse detalhe pode ter implicações políticas numa altura crítica, antes das eleições autárquicas de 12 de outubro. Logo após o descarrilamento em Lisboa do elevador da Glória, a 3 de setembro, de que descobriu a morte de 16 pessoas, a Carris deu uma informação errada ao Gabinete de Prevenção de Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF), que escreveu na sua primeira nota informativa de que o tipo de cabo de tração que cedeu nesse dia e que foi o momento zero do acidente com o ascensor, tinha começado a ser usado “há cerca de seis anos”. A mudança foi assim remediada para 2019, durante o mandato de Fernando Medina à frente da Câmara Municipal de Lisboa, uma entidade que tem a tutela da Carris, e não na vigência de Carlos Moedas, que se tornou presidente da autarquia em 2021.

Já é Assinante?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

By Daniel Wege

Consultor HAZOP Especializado em IA | 20+ Anos Transformando Riscos em Resultados | Experiência Global: PETROBRAS, SAIPEM e WALMART

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *