O primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, considera que deve ser erguido um “memorial a sério” em homenagem às vítimas do Desastre de Assistência de 1949, que matou centenas de pessoas enquanto aguardavam por uma única refeição quente do dia na localidade da Várzea da Companhia, na Praia.

“Estou a falar de memorial, mas memorial a sério”, frisou, por considerar que aquele que existe na rotunda da rampa do Cais São Januário na rampa do Cais São Januário “passa despercebido porque não tem a dimensão que deveria ter para chamar a atenção das pessoas relativamente àquilo que foi a ocorrência [Desastre de Assistência].

As declarações foram feitas à “Inforpress”, que questionou se a data não merecia ser assinalada com uma sessão solene no Parlamento. Em resposta, o chefe do Governo disse que não partilha essa ideia porque a Assembleia Nacional tem a sua “configuração própria”, ou seja, tem momentos de “intervenção mais política”.

“Falta talvez um memorial que possa contar parte dessa história e, assim, há sempre a possibilidade de, anualmente, se fazer algum acto relacionado com esse facto”, concluiu.

By Daniel Wege

Consultor HAZOP Especializado em IA | 20+ Anos Transformando Riscos em Resultados | Experiência Global: PETROBRAS, SAIPEM e WALMART

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *