Equipes do Corpo de Bombeiros retomaram, na manhã desta terça-feira (24) as buscas pelos 13 desaparecidos na queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que ligava os estados do Maranhão e do Tocantins. As buscas, entretanto, estão tendo que ser realizadas apenas em botes e lanchas, uma vez que a água pode estar contaminada com a queda de caminhões que transportavam materiais tóxicos.

 

Até o momento desta reportagem quatro mortes haviam sido confirmadas, de 3 mulheres com idades entre 11 e 45 anos e um homem de 42. Uma destas mulheres, Andreia Maria de Souza, de 45 anos, conduzia um caminhão com mais de 70 toneladas de ácido sulfúrico, que pode ter contaminado a água do rio Tocantins. 

 

Além do caminhão de Andreia, há informações de que outra carreta, carregando 22 mil litros de agrotóxicos, também possa ter caído no rio. Amostras da água foram recolhidas por órgãos ambientais federais para averiguar se há risco para a população. Ainda assim, o governo do Maranhão pediu para moradores e prefeituras não usarem a água do rio para abastecimento.

 

Embora não haja certeza de que houve vazamentos destes caminhões, as buscas estão sendo realizadas apenas com botes e lanchas. Mergulhadores da Marinha auxiliam na operação, mas não entram na água devido à suspeita de contaminação. 

 

Caso os produtos tóxicos ainda estejam contidos nos caminhões, a informação é de que uma empresa especializada deverá realizar a remoção. A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) estima que 19 cidades dos dois estados podem ter sido impactadas com o vazamento de material tóxico causado pela queda da ponte.

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By Daniel Wege

Consultor HAZOP Especializado em IA | 20+ Anos Transformando Riscos em Resultados | Experiência Global: PETROBRAS, SAIPEM e WALMART

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