Cientistas acreditavam que as explosões ocorriam a cada 100 mil anos, mas uma pesquisa sugere que isso pode ocorrer muito mais cedo

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A explosão de um buraco negro liberaria partículas essenciais da física, que revelariam os grandes segredos do cosmos. (Imagem: Vadim Sadovski / Shutterstock)

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Um buraco negro é uma região do espaço onde a gravidade é tão forte que nem a luz pode escapar. Extremamente densos e massivos, eles são formados, na maioria das vezes, pelo colapso de estrelas no final de seus ciclos de vida. 

No entanto, eles também podem ser classificados como primordiais, quando são formados logo no início do Universo. Independentemente do tipo, cientistas acreditam que estes objetos, conhecidos por consumir tudo ao seu redor, eventualmente podem explodir. E que podemos presenciar isso em breve.

Exemplo de buraco negro
Representação artística de um buraco negro (Imagem: buradaki/Shutterstock)

Buraco negro também pode chegar ao fim

  • De acordo com o portal Universe Today, as explosões podem acontecer no final das vidas dos buracos negros.
  • Isso aconteceria por meio de um processo chamado radiação Hawking.
  • Anteriormente, os cientistas acreditavam que esses fenômenos ocorriam apenas uma vez a cada 100 mil anos.
  • Mas uma nova pesquisa sugere que podemos testemunhar uma explosão do tipo muito mais cedo do que o esperado.

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Explosão seria um evento histórico

Os buracos negros com maior probabilidade de explodir são os primordiais. Como o físico Stephen Hawking mostrou em 1970, quanto mais claro, mais quente o objeto se torna e mais partículas emite através da radiação Hawking. À medida que evaporam, eles se tornam cada vez mais leves e mais quentes, emitindo ainda mais radiação em um processo descontrolado até a explosão.

Acreditamos que há até 90% de chance de testemunhar a explosão de um buraco negro nos próximos 10 anos, a chave é que nossa frota atual de telescópios espaciais e terrestres já é capaz de detectar tal explosão.

Aidan Symons, estudante de pós-graduação da Universidade de Massachusetts

Segundo a equipe responsável pelo trabalho, acompanhar a explosão poderia significar um grande avanço científico. Isso porque o fenômeno liberaria partículas subatômicas até então desconhecidas, e quem sabe até a misteriosa matéria escura.


Alessandro Di Lorenzo

Colaboração para o Olhar Digital

Alessandro Di Lorenzo é formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e atua na área desde 2014. Trabalhou nas redações da BandNews FM em Porto Alegre e em São Paulo.

Layse Ventura

Editor(a) SEO

Layse Ventura é jornalista (Uerj), mestre em Engenharia e Gestão do Conhecimento (Ufsc) e pós-graduada em BI (Conquer). Acumula quase 20 anos de experiência como repórter, copywriter e SEO.


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By Daniel Wege

Consultor HAZOP Especializado em IA | 20+ Anos Transformando Riscos em Resultados | Experiência Global: PETROBRAS, SAIPEM e WALMART

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