O Corpo de Bombeiros informou, na manhã desta quarta-feira (13), que “há risco de mais materiais explosivos” e do encontro de cobras no terreno da fábrica da Enaex Brasil, que explodiu na terça-feira (12), em Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba (PR), deixando nove pessoas mortas.
De acordo com a corporação, duas cobras já foram encontradas no dia do acidente, o que é comum pelo local ser uma área de mata. Além disso, as equipes são acompanhadas pelo Esquadrão Antibombas durante as buscas que ocorrem no momento.
Como novo plano de ação, os agentes ampliaram a área de atuação “movimentando a terra próximo à área da explosão”. O objetivo é procurar vestígios das vítimas ou materiais que possam ajudar a perícia.
Vítimas identificadas
A empresa Enaex Brasil identificou as nove pessoas que morreram após a explosão de uma fábrica de materiais explosivos.
Os nomes das nove vítimas foram divulgados pela empresa por meio de uma nota. Veja quem são:
- Camila de Almeida Pinheiro;
- Cleberson Arruda Correa;
- Eduardo Silveira de Paula;
- Francieli Goncalves de Oliveira;
- Jessica Aparecida Alves Pires;
- Marcio Nascimento de Andrade;
- Pablo Correa dos Santos;
- Roberto dos Santos Kuhnen;
- Simeão Pires Machado.
A Enaex se solidarizou com familiares, amigos e colegas das pessoas que morreram no acidente.
“Expressamos nossas mais sinceras condolências às suas famílias, amigos e colegas de trabalho. Outras 07 pessoas tiveram ferimentos leves, foram atendidas imediatamente e já estão com seus familiares em suas residências. As investigações das causas do acidente estão em curso.
A Enaex Brasil permanece à disposição das autoridades a fim de contribuir para o esclarecimento do ocorrido. Agradecemos a compreensão de todos e solicitamos respeito à privacidade das famílias neste momento delicado. Novos comunicados serão publicados de forma ativa e transparente, conforme confirmações oficiais”, finalizou a companhia.
Veja imagens dos estragos causados por explosão de fábrica em Curitiba
O Corpo de Bombeiros do Paraná confirmou, na noite do mesmo dia, que as nove pessoas desaparecidas após a explosão morreram.
Segundo a corporação, os corpos ficaram “fragmentados” devido à força da detonação, o que exigirá trabalho da Polícia Científica para identificação das vítimas. As buscas foram encerradas devido à baixa visibilidade e foram retomadas na manhã desta quarta-feira (13).
*Sob supervisão de Carolina Figueiredo