Ainda na solução para a mobilidade, João Paulo Correia do PS defende o fim das portagens na A41, A42 e na A29 e prometeu avançar com as várias vias de ligação já previstas para concelho. Desde os projetos que ligam Canidelo e Devesas, Santo Ovídio e Madalena e ainda melhorar os acessos à A1 na zona dos Carvalhos, com a criação de um novo acesso junto ao outlet de Grijó.
Além de prometer passes gratuitos para jovens até aos 30 anos e pessoas maiores de 65 anos, o socialista promete trabalhar pelo alargamento da ligação de metro da nova linha rubi, com uma nova via entre Devesas e Canidelo.
Já na CDU, André Araújo entende que a solução para retirar grande parte dos carros das vias de Vila Nova de Gaia é a criação de uma rede de transporte escolar, medida que João Martins da coligação “BE + Livre + …” sublinha como positiva.
Os três candidatos estão ainda alinhados de que é positivo para Vila Nova de Gaia a construção da estação para o TGV, assim como a nova linha do metro Ruby.
A Câmara Municipal de Gaia esteve nos últimos 12 anos sob liderança do PS – uma gestão que ficou marcada por alguns processos judiciais. Uma perda de mandato do agora ex-presidente da câmara Eduardo Vítor Rodrigues por um crime de peculato e a constituição de arguido do ex-vice presidente Patrocínio Azevedo num processo de alegada corrupção.
João Paulo Correia recusa falar sobre os casos que ainda estão na justiça e sublinha antes que o maior feito pelo executivo socialista foi a recuperação das contas. O socialista acusa Luís Filipe Menezes do PSD de ter deixado uma dívida superior a 350 milhões de euros na autarquia em 2013, tendo estado o executivo do PS a pagar essa mesma dívida. “A gestão foi ruinosa. O que não teria sido feito se a Câmara não tivesse que pegar em parte do orçamento e liquidar essa divida de 350 mihões de euros? Qaunto centros de saúde, quantas ruas teriam sido reabilitadas?”
Também João Martins da coligação “BE+Livre+…” critica a gestão feita por Luís Filipe Menezes, ainda assim não desculpa o desinvestimento dos executivos do PS. “É uma questão de prioridades”, diz sublinhando que “foi requalificado o centro cívico, o edifício da junta de freguesia, de uma igreja”, sem investir nas escolas que o candidato diz estarem, em alguns casos, degradadas.
André Araújo defende que “as contas certas” não podem desacertar a vida das pessoas e realça que a maioria absoluta do PS teve a capacidade para melhorar a situação no município e dá conta de que há escolas em que chove lá dentro – uma tese reforçada pelo candidato da coligação liderada pelo BE que é também professor.
Na habitação, os candidatos concordam com a revisão do PDM para facilitar a construção no sul do concelho. No Bloco de Esquerda , João Martins defende ainda como essencial o aumento das taxas para as casas desocupadas há mais de um ano.