O ministro do Interior do Paquistão, Mohsin Naqvi, informou nesta terça-feira, 11, que um atentado com homem-bomba em frente a um tribunal na capital do país, Islamabad, deixou ao menos 12 mortos. Outras quase 30 pessoas também ficaram feridas após a explosão próximo a uma viatura policial.

Falando a repórteres no local, Naqvi relatou que o terrorista tentou entrar no prédio do tribunal a pé, mas foi impedido. Em seguida, esperou entre 10 e 15 minutos e detonou o dispositivo do lado de fora, perto de uma viatura.

“Estamos investigando este incidente sob diferentes perspectivas. Não se trata apenas de mais um atentado. Aconteceu bem no centro de Islamabad”, afirmou o ministro.

O tribunal distrital de Islamabad, que as circunstâncias indicam ter sido o alvo do homem-bomba, costuma estar lotado de pessoas que aguardam julgamento. Vídeos e fotos veiculados pela mídia local mostraram pessoas cobertas de sangue ao lado da viatura policial, em frente ao edifício.

Suspeita do Talibã paquistanês

Até a publicação desta reportagem, nenhum grupo reivindicou a autoria do ataque. Mas autoridades do país têm enfrentado dificuldades nos últimos meses com o ressurgimento do braço paquistanês do Talibã.

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Na última noite, as forças de segurança do Paquistão afirmaram ter frustrado uma tentativa por parte de terroristas de fazer cadetes reféns em uma academia militar. No incidente, um homem-bomba e outros cinco combatentes alvejaram as instalações do Exército em Wana, cidade de uma província do noroeste do país, próxima à fronteira com o Afeganistão.

As autoridades locais atribuíram o ataque ao Talibã paquistanês, um grupo distinto, mas aliado ao Talibã afegão. A organização negou envolvimento no episódio da noite de segunda-feira 10, embora a região onde fica a academia militar alvejada tenha servido, até recentemente, como base para o Talibã paquistanês, a Al-Qaeda e outros grupos extremistas estrangeiros.

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By Daniel Wege

Consultor HAZOP Especializado em IA | 20+ Anos Transformando Riscos em Resultados | Experiência Global: PETROBRAS, SAIPEM e WALMART

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