O general-tenente Fanil Sarvarov, chefe do departamento de treinamento operacional das Forças Armadas da Rússia, morreu nesta segunda-feira (22) em decorrência da explosão de um carro-bomba em um estacionamento no sul de Moscou. De acordo com informações do Comitê de Investigação da Rússia, um artefato explosivo foi instalado sob o veículo do oficial e acionado remotamente.

“Em resultado dos ferimentos sofridos, morreu o chefe do departamento de treinamento operacional do Estado-Maior das Forças Armadas da Rússia, o tenente-general Fanil Sarvarov”, disse a representante oficial do Comitê de Investigação, Svetlana Petrenko.

A porta-voz do comitê afirmou que peritos criminais e especialistas em explosivos foram mobilizados para realizar exames técnicos e coletar evidências no local do incidente. Além das perícias, as autoridades estão interrogando testemunhas e revisando as gravações das câmeras de segurança para identificar os responsáveis. Atualmente, os investigadores trabalham com diversas hipóteses, sendo que uma das principais linhas de apuração sugere que o crime foi orquestrado pelos serviços de inteligência da Ucrânia.

“Os investigadores analisam várias hipóteses para a morte. Uma dessas linhas de apuração sugere que o crime foi planejado pelos serviços secretos da Ucrânia”, destacou Petrenko, agregando que estão sendo realizadas perícias no material encontrado e nas câmeras de segurança próximas ao local, além do depoimento de testemunhas para determinar os responsáveis.

Até o momento, o governo da Ucrânia não se manifestou.

Histórico de incidentes

Este episódio faz parte de uma sequência de ataques contra figuras importantes da Rússia desde o início do conflito com a Ucrânia, em 2022. Outros oficiais de alto escalão e pessoas ligadas ao governo também foram vítimas de explosões parecidas em território russo nos últimos anos. 

Entre eles, o tenente-general Igor Kirillov, chefe das Tropas de Defesa Radiológica, Química e Biológica russas, vítima de um atentado em dezembro de 2024. A bomba estava escondida em um patinete elétrico em frente à entrada do condomínio residencial em que morava.

Segundo a agências de notícia russa Sputnik, as investigações concluíram que o crime “foi preparado e organizado no território da Ucrânia”, e que “os componentes da bomba foram transferidos para a Rússia do território da Polônia, disfarçados dentro de objetos domésticos”.

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By Daniel Wege

Consultor HAZOP Especializado em IA | 20+ Anos Transformando Riscos em Resultados | Experiência Global: PETROBRAS, SAIPEM e WALMART

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